A greve dos trabalhadores do transporte público urbano e metropolitano de Maringá entrou em seu terceiro dia de paralisação e passa a desobedecer a liminar concedida pela juíza titular da Vara do Trabalho Adelaide Aparecida Pelegrinello. A liminar foi concedida ontem, 9, à noite, e em prática estabelece que ninguém pode impor obstáculos ao retorno da frota e dos trabalhadores que quiserem trabalhar.
Hoje pela manhã, (10), o terminal urbano Said Felício Ferreira amanheceu novamente vazio e até às 13h, nenhum ônibus ou trabalhador apareceu ao local. A prefeitura informou através de Nota na manhã de hoje, 10, que “Diante do prosseguimento da greve, com paralisação de 100% da frota de ônibus de transporte coletivo em Maringá, foi expedido ontem um Mandado de Constatação à Justiça do Trabalho de Maringá para que fosse verificado se os grevistas estão cumprindo a decisão liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho em 2020 que determinou a manutenção de 70% da frota”.
Trabalhadores informais sofrem prejuízos econômicos com a greve do Transporte Público
São sorveteiros, vendedores de água, de Vale Transporte, doces e de todos aqueles produtos que sustentam a enorme e crescente massa de trabalhadores informais na cidade.
O vendedor de Vale Transporte diz que apoiou os trabalhadores, mas que agora está diz indignado porque segundo ele, “a empresa já atendeu e pagou o resíduo salarial que originou a paralisação e que agora, eles estão perdendo a razão e prejudicando muita gente”.
Dona Janaína vende água, café e bolo fora do Terminal há 8 anos. “Ontem não vendi nada. Não vai a pena nem vir para cá”, disse a mulher, que fez questão de acrescentar que apoia os trabalhadores.
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