Turismo Itaipu adere à campanha contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Turistas e empregados(as) da usina receberão bolachas personalizadas sobre o movimento Faça Bonito, no dia 18 de maio

divulgação ITAIPU BINACIONAL

A Itaipu Binacional, por meio da Assessoria de Turismo vai se unir aos esforços da campanha “Faça Bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes”, que no próximo dia 18 fará uma mobilização em todo o Brasil para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. O dia 18 de maio foi instituído como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Itaipu vai participar da mobilização com uma ação voltada para turistas e empregados(as) da usina.

A Assessoria de Turismo, em parceria com a Responsabilidade Social, fará a entrega de 4 mil bolachas personalizadas com a temática do movimento. Desse total, parte será para visitantes, e parte para os 1,5 mil empregados e empregadas da usina, incluindo os(as) terceirizados(as).

 

Instituída pela Lei Federal 9.970/00, a data é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e já alcançou centenas de municípios em todo o Brasil.

Este ano, a campanha tem como foco debater sobre os entraves e os desafios que envolvem a linha de atenção/atendimento Integral às crianças, adolescentes e suas famílias. De acordo com a página do Faça Bonito, a data tem como objetivo “mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes”.

 

Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, “a pauta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes se faz urgente na sociedade, e o governo Lula tem se empenhado com várias ações para salvar nossas crianças e adolescentes desse problema que afeta a todos”.

A Itaipu tem vários convênios com instituições de ajuda humanitária voltadas para esse público. Por estar localizada numa região de fronteira, Foz do Iguaçu é ponto de passagem para o tráfico de crianças e adolescentes.

Números que assustam

Em 2023, os dados apontam 39.357 denúncias de abuso e exploração sexual, com 42.031 violações existentes. No mesmo ano, a Safernet Brasil, entidade que protege os direitos humanos na Internet, recebeu o número recorde de 71.867 denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil online.

Para a gerente de Iniciativas de Turismo (ATIT.GB), Aline Teigão, as bolachas personalizadas registram a campanha, além de apresentar uma Itaipu preocupada com temas que vão além da geração de energia limpa e renovável. “É uma empresa pautada por questões importantes ligadas a pessoas mais vulneráveis, como é o caso das vítimas menores exploradas sexualmente”, destaca.

 

Duas modalidades

A violência sexual está classificada em duas modalidades: o abuso sexual e a exploração sexual.

Abuso Sexual é a situação de uso excessivo, de ultrapassagem de limites: dos direitos humanos, legais, de poder, de papéis, de regras sociais e familiares e de tabus, do nível de desenvolvimento da vítima, do que esta sabe, compreende, pode consentir e fazer (FALEIROS, 2000, p. 20).

Exploração Sexual é a compra e venda de crianças e de adolescentes (por vezes sequestrados ou roubados) pelo explorador, caracterizando-se uma relação de propriedade e de comercialização de vidas humanas, nas quais a mercadoria não são os serviços sexuais prestados pela trabalhadora, mas sua própria pessoa (LIBÓRIO, 2004, p. 95, apud FALEIROS, 2000, p. 55).