Não há números oficiais, mas há confirmação no terreno de várias vítimas dos confrontos entre a Turquia e as Forças Democráticas curdas no Nordeste da Síria.
Mortos e feridos dos dois lados da fronteira, uma vez que as forças curdas estão a responder aos ataques do exército da Turquia.
Os ataques turcos concentram-se em localidades-chave. A Turquia quer por uma espécie de marco 30 quilómetros para lá da fronteira com a Síria. Nas palavras do ministro turco dos Negócios Estrangeiros, quando atingirem uma zona de segurança dessa dimensão, “o terror vai acabar”.
Seja por que prisma for, o presidente Recep Tayyip Erdogan avisa que esta zona de segurança, não pode ser considerada uma invasão.
Recado enviado para Bruxelas, com uma ameaça clara.
“Ó União Europeia! Se tentarem classificar a nossa operação como uma in vasão, a resposta será simples: iremos abrir as nossas fronteiras e mandar 3 milhões e 600 mil refugiados na vossa direção,” disse Erdogan no Parlamento.
Esta quinta-feira, em Copenhaga, o secretário-geral da ONU apelou à redução da intensidade dos combates.
António Guterres manifestou-se muito preocupado com a situação no nordeste da Síria e lembrou que as operações militares têm sempre de respeitar as cartas das Nações Unidas e dos Direitos Humanos