A Ucrânia acusou este sábado a Rússia de ter atacado Bakhmut com bombas de fósforo branco, o que é considerado crime de guerra se for utilizado contra civis, e divulgou imagens de uma aparente “chuva de fogo” sobre edifícios, que assegura prova-lo.
Antes, as forças armadas ucranianas tinham anunciado ter destruído pela primeira vez um míssil hipersónico russo.
Conseguiram-no através de um sistema de defesa antiaéreo americano Patriot, uma das novidades no arsenal da Ucrânia para travar a invasão russa e ajudar a lançar a prometida contraofensiva para expulsar as forças ocupantes do respetivo território.
A neutralização do famoso míssil “Khinzal” terá acontecido quinta-feira à noite, durante uma das recentes ofensivas russas de longo alcance contra a capital Kiev.
Do lado russo, o chefe do grupo mercenário Wagner exigiu ao Kremlin, por carta, ser substituído em Bakhmut pelas tropas do líder checheno Ramzan Kadyrov antes da meia noite de quarta-feira, 10 de maio.
Yevgeny Prigozhin pretende abandonar a invasão da Ucrânia devido à longa escassez de munições.
Em território russo, o escritor pró-Kremlin Zakhar Prilepin ficou ferido num alegado atentado e o vice-presidente russo Dmitri Medvedev garantiu que não ficará impune o ataque ao apoiante da invasão na Ucrânia.