UE deve sancionar 14 pessoas e entidades iranianas por fornecerem mísseis à Rússia

Três companhias aéreas iranianas e um diplomata de topo estão entre os visados pela última série de sanções. A presidente da Comissão Europeia sublinhou, no entanto, que "é preciso mais".

União Europeia impôs sanções a várias companhias aéreas iranianas e ao vice-ministro da Defesa do Irão por fornecerem à Rússia mísseis balísticos que estão a ser utilizados na guerra na Ucrânia.

No total, os ministros dos Negócios Estrangeiros reunidos no Luxemburgo aprovaram sanções a sete pessoas e sete entidades.

Entre elas contam-se três companhias aéreas iranianas (Saha Airlines, Mahan Air e Iran Air), duas empresas de aquisição responsáveis pela transferência e fornecimento de veículos aéreos não tripulados fabricados no Irão, bem como de componentes e tecnologias conexas, e duas empresas envolvidas na produção de propulsores utilizados no lançamento de foguetes e mísseis.

As pessoas visadas são o vice-ministro da Defesa do país, Seyed Hamzeh Ghalandari, altos funcionários de vários ramos do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica e diretores executivos das empresas Iran Aircraft Manufacturing Industries e Aerospace Industries Organization, cotadas na UE.

Todos ficarão agora sujeitos a um congelamento de bens e a uma proibição de viajar para a UE, enquanto as entidades e os indivíduos da UE ficam proibidos de realizar negócios, direta ou indiretamente, com eles.

As novas sanções foram saudadas pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para quem “o apoio do regime iraniano à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia é inaceitável e tem de acabar”.

“É preciso mais”, acrescentou numa publicação na plataforma social X.  euronews