Ulisses Maia reassumiu o cargo de prefeito de Maringá na manhã desta quarta-feira, 31. No dia 15 de dezembro, de 2023 ele se afastou para tirar férias com a família, e nesse período a cidade foi gerida pelo seu vice, Edson Scabora que assumiu a cadeira pela 13ª vez em 7 anos. A cerimônia aconteceu na abertura do café com a imprensa.
Veja momento da assinatura do termo.
CAFÉ COM A IMPRENSA
Representantes de veículos de comunicação da cidade encontraram o prefeito, o vice Edson Scabora e vários secretários municipais com objetivo de sanar dúvidas e explicar o andamento de questões relativas a administração.
LINHA DE CRÉDITO DE R$ 200 MILHÕES
Ulisses abriu o bate-papo com a imprensa falando sobre as obras em andamento e da linha de crédito de R$’200 milhões que a Caixa Econômica disponibilizou e que não foi aprovada pela Câmara porque o presidente da Casa, vereador Mário Hoosokawa (PP) decidiu acatar a Recomendação emitida pelo Ministério Público que questionava empréstimo quais obras o recurso seria usado.
Na semana passada o MP retirou a recomendação e a administração já avisou que pretende enviar o projeto novamente à Câmara na abertura do ano legislativo que começa amanhã,1, com a sessão ordinária e a eleição das comissões permanentes
“Nós não precisamos do dinheiro para concluir as obras que estão em andamento, mas temos a possibilidade de ter à disposição recursos com juros subsidiados que poderão ser usados emergencialmente.
É como ter um cheque especial, você só paga se você usa; nossa administração está em seu último ano e desse recurso de R$ 200 milhões, usaremos no máximo 30%, mesmo porque não há tempo hábil para isso, já que mesmo que Câmara autorize a contratação, o processo burocrático junto à Caixa levará tempo e nós só teríamos esse recurso em junho, já no fim do nosso mandato”.
QUESTIONAMENTOS
O tema da linha de crédito não polarizou os interesses dos cronistas presentes na sala térrea de reuniões no Paço Municipal.
Entre os temas abordados, o da segurança pública foi o que mais gerou demandas. A administração reitera que segurança é competência do Estado e não dos municípios, mas que a administração investiu na Guarda Municipal mudando suas atribuições para que ela pudesse atuar inclusive armada.
SANEPAR
“A indenização que a Sanepar tem direito caso a prefeitura retome o serviço de água e esgoto descontado o valor da outorga de uma nova licitação, seria inferior aos R$ 300 milhões que a concessionária oferece à prefeitura para renovar o contrato”, argumentou o prefeito.
De acordo com o Procurador Geral do município, Douglas Galvão, a indenização dos investimentos é prerrogativa para que uma nova licitação seja realizada, mas assim como disse o prefeito, explicou que pode não ser vantajoso economicamente para a cidade.