OFATOMARINGA.COM transmitiu AO VIVO a visita do governador a Maringá nesta sexta-feira. A transmissão pode ser revista em um extrato no vídeo acima ou na web tv durante o fim de semana.
A assinatura do repasse dos R$ 20 milhões à fundo perdido para o início da obras do Eixo Monumental de Maringá deveria ter acontecido em uma cerimônia externa no Centro de Convivência Comunitária Renato Celidonio, mas a chuva e a ameaça de vendaval obrigaram o cerimonial a transferir o evento para o interior do Auditorío Hélio Moreira.
O governador chegou com cerca de meia hora de atraso e acessou o auditório atravessando o interior da prefeitura já que o auditório estava totalmente lotado, inclusive o saguão.
O governador evitou também entrar em contato com um grupo de manifestantes que protestava contra a privatização da Copel.
Antes de falar sobre o tema da Copel, o governador disse em entrevista a OFATOMARINGA.COM que a obra do eixo monumental vai transformar todo o centro de Maringá e que o governo do estado é um parceiro que não podia deixar de colaborar na revitalização que vai gerar empregos e aumentar a arrecadação.
“O prefeito Ulisses Maia vem trabalhando há muito tempo junto com seu time de arquitetos neste projeto que é muito bom, e nós percebemos que essa obra é uma grande oportunidade de desenvolvimento para toda a região em vários setores da economia. Automaticamente essa obra vai fazer com que Maringá continue a ser melhor cidade do país, com excelente qualidade de vida, e é por isso que destinamos os R$ 20 milhões de recursos que sabemos vão ser bem investidos”, disse Ratinho
Questionado por nós de OFATOMARINGA.COM sobre a Copel, se o incomodava que uma parte da população protestava do lado de fora do auditório pela privatização, o governador minizou a situação dizendo que se tratava de uma parte muito pequena da população.
“Tem dez pessoas protestando, é uma manifestação muito fraquinha, e na verdade nós estamos modernizando a Copel; as pessoas tem que compreender isso, o setor energético de todo o mundo não tem mais empresas pequenas, estamos disputando com franceses, americanos, chineses que são enormes conglomerados. A Copel continua sendo dos paranaenses; o maior acionista da Copel é o governo do estado. O que fizemos foi tirar a gestão de indicação política, não tem mais apadrinhamento, agora é gestão profissional, e além disso estamos garantido mais três usinas da Copel que se não fosse modernizadas e renovassemos os contratos seriam perdidas e iam terminar nas mãos do capital estrangeiro com o governo perdendo tudo”, argumentou o governador.