Para marcar o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, neste 2 de março, as Nações Unidas pedem união num momento que considera ser para reconhecer e celebrar as importantes contribuições das pessoas vivendo com a condição.
O secretário-geral, António Guterres, lista barreiras nos direitos à educação, ao emprego e à inclusão social consagrados na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Apoio e investimento em países e comunidades
A mensagem do líder das Nações Unidas invoca a questão de princípios fundamentais ao pedir maiores investimentos de governos e autoridades para o reforço de sistemas de apoio comunitário, programas de educação e formação inclusivos, além de soluções acessíveis.
Guterres defende que a base dessa ação seja “a tecnologia para permitir que as pessoas com autismo desfrutem dos mesmos direitos que as outras”.
António Guterres pede mais apoio e investimento em favor de países e comunidades para a atuação envolvendo pessoas com autismo e seus aliados.
Promover a aceitação e valorização das pessoas autistas
Pela passagem da data, a sede da ONU em Nova Iorque acolhe o primeiro evento intitulado “Passando da sobrevivência para a prosperidade: Indivíduos autistas compartilham perspectivas regionais”, em formato virtual.
As Nações Unidas defendem que esta celebração é um “meio de afirmar e promover a plena realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas autistas, em igualdade de condições com os outros”.
A organização cita progressos nesse sentido, que foram conseguidos principalmente graças aos muitos defensores dos autistas que atuaram para levar a experiência vivida por elas para o mundo mais amplo.
Ao adotar a data, em 2007, a Assembleia Geral enfatizou a importância de se aumentar a consciência pública sobre o autismo e promover a aceitação e valorização das pessoas autistas e suas contribuições para a sociedade.
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