A telenovela do mandato de vereador da Rede Sustentabilidade na Câmara Municipal de Maringá chegou ao fim com a diplomação na manhã desta terça-feira, 12, do vereador Chrystian Ronaldo Silva – o Urso.
Ele fez apenas 90 votos nas eleições municipais de 2020, mas foi beneficiado por saídas do partido fora da janela eleitoral e também por desistências de suplentes,
A Lei Eleitoral Proporcional que rege os mandatos de vereadores, estabelece que o mandato pertence ao partido, e que saídas fora da janela eleitoral comportam perda de mandato ao eleito.
No caso de Urso, sétimo suplente da Rede, foi a saída de Flávio Mantovani para o Solidariedade e posteriormente, a saída de Adriano Bacurau para o PSDB, além das desistências de outros quatro suplentes que o precediam que criou o pressuposto para que ele assumisse o cargo.
O vereador chegou à Câmara vestindo terno preto e gravata borboleta vermelha. Uma comissão de vereadores o conduziu até à frente da Mesa Diretora onde o presidente da Casa, Mário Hossokawa (PP) – leu a sentença que garantiu a diplomação de Urso.
Convidado a usar a tribuna, Urso não usou os cinco minutos a que tinha direito e explicou que a brevidade de seu mandato não o impediria de atuar dentro das regras democráticas e à favor da sociedade.
A decisão judicial que garantiu a Urso o direito de exercer mandato, reforça os partidos através da correta interpretação da Lei Proporcional.
Veja o momento da diplomação
Em atualização – em breve, a entrevista do novovereador