Este 2 de outubro marca o Dia Internacional da Não-Violência. A celebração coincide com a passagem de 108 anos do nascimento de Mahatma Gandhi, o líder do movimento pela independência e filósofo da Índia.
Ele foi notabilizado pela estratégia da não-violência, princípio que levou a Assembleia Geral a proclamar a data após uma proposta endossada por 140 países
Mudança social
As Nações Unidas defendem que a data sirva para divulgar a mensagem da não-violência por meios como a educação e o aumento da consciência pública sobre o tema.
Aliado ao pacifismo, o conceito também veio a ser adotado no Século 20 por movimentos sociais defendendo que governantes cooperem com a população.
Protestos e ações de afirmação, incluindo marchas e vigílias, estão entre as ações mais conhecidas para promover a não-violência. Esse princípio também se expressa através da falta de cooperação ou intervenção social com bloqueios e ocupação de espaços públicos.
Em 2022, a ONU abrigou um painel de diálogo entre jovens e políticos sob o tema “Educação para o florescimento humano”.
Coragem e convicção
A celebração marca o início da série de debates sobre a década do Instituto Mahatma Gandhi de Educação para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável, associado à Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura, Unesco, em parceria com a Índia.
A última grande celebração das Nações Unidas antes da pandemia aconteceu nos 105 anos de nascimento de Gandhi, em 2019.
O secretário-geral ressaltou a inspiração do líder indiano que foi “pioneiro de movimentos não-violentos que mudaram a história”.
António Guterres disse que o princípio é uma das bases da atuação da ONU, que seguirá inspirada pela sua coragem e convicção.
Na decisão que estabeleceu a data, a organização estimula atos de comemoração por Estados-membros, entidades integrantes do sistema das Nações Unidas, organizações regionais, ONGs e indivíduos. ONU NEWS