ANTÍDOTO
Aqui isolado no meu mundo
Vou edificando os meus moinhos
de sonhos vagabundos…
Aqui isolado no meu triste mundo,
Vou jogando bombas de arlequim
e enxofre sobre este mundo tenebroso,
rápido e louco…
(que cada dia nos cerca mais!)
E daqui, do meu próprio coração
Vai saindo o antídoto venenoso
Contra todo este besta e pueril status quo…
Ah, também quero o meu osso!
Pois o meu veneno de Napalm
tem nome.
A caneta Bic é apenas
o instrumente de Anil;
que tece letras tristes,
como o fim frio de abril.
E sonha angustiada,
carros de boi em meio a
Passarada!
em e-mail aos aplicativos vários,
que invadem a nossa revelia,
e a todos os instantes;
reforçam a mais Valia!
E assim, nossas mentes cansadas de Amar!
cansadas de tanto egoísmo e fútil estrelismo.
Procuram alegremente refúgio no Bar! No mar!
Ah, minha rede é a de cristo…
Sempre na pedra deitado: Voltado pro Luar!
Pois pesco homens e palavras
oníricos uivos vivos,
gritos desesperados de martírio;
frente a ecos e susurros
estrelados como BICHOS!