ANTÍDOTO – Por Daniel Davila

ANTÍDOTO

Aqui isolado no meu mundo

Vou edificando os meus moinhos

de sonhos vagabundos…

Aqui isolado no meu triste mundo,

Vou jogando bombas de arlequim

e enxofre sobre este mundo tenebroso,

rápido e louco…

(que cada dia nos cerca mais!)

E daqui, do meu próprio coração

Vai saindo o antídoto venenoso

Contra todo este besta e pueril status quo…

Ah, também quero o meu osso!

Pois o meu veneno de Napalm

tem nome.

A caneta Bic é apenas

o instrumente de Anil;

que tece letras tristes,

como o fim frio de abril.

E sonha angustiada,

carros de boi em meio a

Passarada!

em e-mail aos aplicativos vários,

que invadem a nossa revelia,

e a todos os instantes;

reforçam a mais Valia!

 E assim, nossas mentes cansadas de Amar!

cansadas de tanto egoísmo e fútil estrelismo.

Procuram alegremente refúgio no Bar! No mar!

Ah, minha rede é a de cristo…

Sempre na pedra deitado: Voltado pro Luar!

Pois pesco homens e palavras

oníricos uivos vivos,

gritos desesperados de martírio;

frente a ecos e susurros

estrelados como BICHOS!