Menos de 48 horas e o Presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia volta a conceder entrevista coletiva. Dessa vez para falar das pautas iminentes que a Câmara terá que votar durante a pandemia, entre eles o dito” Orçamento de Guerra”. Maia voltou a repetir que espera aprovar o projeto que será votado em dois turnos entre hoje e segunda-feira, 04.
STF E RAMAGEM
Mas o primeiro assunto que foi convidado a comentar a suspensão da posse de Alexandre Ramagem na direção-geral da Polícia Federal determinada por Alexandre de Moraes. “Decisão dos ministros do Supremo nós respeitamos, acho que não cabe a mim ficar discutindo decisão do ministro do Supremo, certamente ela está baseada em fatos. O que nós precisamos é respeitá-la”, afirmou o presidente da Câmara.
NAMORO DO GOVERNO DO CENTRÃO
Questionado sobre a intenção do governo de estreitar relações com os partidos do “Centrão“, Rodrigo Maia fazer comentários do tipo partidário e limitou-se a dizer que “como presidente da Câmara, respeita e se relaciona com todos os partidos”.
DECRETO DE AMPLIAÇÃO DE ABERTURA DE ATIVIDADES
Outro assunto que Maia foi chamado a opinar mas preferiu ganhar tempo, foi sobre o decreto que o Presidents da República anunciou que pretende publicar flexibilzando aberturas de novas atividades consideradas por ele como essenciais. Maia disse que ainda não leu o decreto e que pretende opinar analisar o embasamento do decreto pois considera errado emitir opiniões somente baseado em impressões e opiniões de aliados e que esse tipo de decisão precisa se apoiar na ciência e de forma técnica.
E DAÍ
Sobre o descaso do presidente em relação ao número de mortos, Maia cobrou posicionamento da imprensa. “São comentários e análises que cabem à imprensa. Não vou afirmar que uma frase mal colocada pelo presidente possa significar desdem de sua parte, tenho certeza que não”, disse Maia.
O presidente da Câmara reforçou seu apoio ao isolamento social e disse que discussões sobre fatos consumados como o que foi abordado hoje pela manhã quando o presidente transferiu a responsabilidade a governadores e prefeitos na gestão da pandemia, não fazem bem à continuidade dos trabalhos. “Divirjo do presidente não acho que tenhamos que ter uma posição única, mas acho que está na hora de fazermos um debate profundo sobre o tema