Hoje pela manhã, uma nova bomba foi encontrada nas proximidades do aeroporto da capital Colombo.
Apesar da explosão ter sido controlada pelo exército, a detonação voltou a causar tensão e preocupações.
O primeiro-ministro cingalês, Ranil Wicramasinghe, alertou para as manifestações terroristas, afirmando estar preparado “para tomar todas as medidas necessárias para que o terrorismo seja contido e exterminado no país”.
Em pleno domingo de Páscoa, oito explosões, abalaram várias cidades do país, em menos de cinco horas. Igrejas, hotéis e uma zona habitacional foram o alvo escolhido.
Estima-se que haja dezenas de estrangeiros entre os mortos, entre os quais um cidadão português.
Os ataques vitimaram sobretudo locais. Muitos encontravam-se em celebrações religiosas.
“Também quero pedir ao governo que faça uma grande investigação muito imparcial e descubra quem está por trás deste ato e que os castigue”, afirmou o cardeal Malcolm Ranji, em declarações aos jornalistas.
O Sri Lanka é um país maioritamente budista, em que pouco mais de 7% da população é cristã. Os atentados deste domingo são o maior ataque no país, desde o final da guerra civil, há 10 anos.
Como medidas de segurança, o governo decretou recolher obrigatório com efeito imediato e vedou o acesso às redes sociais para evitar a propagação de notícias falsas.
Tendo em conta o clima de tensão, o executivo português desaconselha viajar para o país.
O Sri Lanka permanece em alerta. Depois das oito explosões foi encontrado um engenho explosivo, perto do principal aeroporto da capital, Colombo.
fonte: euronews.com