O FATO AO VIVO
flash ao vivo transmitido pela redação de O FATO MARINGÁ
narração – José Carlos Leonel
Centenas de manifestantes participaram do Ato contra o governo Bolsonaro no final da tarde desta quarta-feira (18) em frente ao Terminal Urbano Said Felício Ferreira. Esta é quinta manifestação contra o Governo em menos de três meses em Maringá. Na edição de hoje, os manifestantes se concentraram sobretudo no tema da reforma administrativa do serviço público, a chamada PEC 32.
O professor da Uem universitário Edmilson Aparecido disse em seu discurso “que o governo está fazendo propaganda para retirar direito de todos os brasileiros”. Segundo ele, “Bolsonaro não quer só o fim da estabilidade dos servidores, e sim, acabar com a oferta de serviços públicos à população”.
“Não existe nada de reforma e nem de modernidade”, disse Edmilson, “oque existe é a imposição do capital sobre o serviço público e transforma o serviço público de saúde e educação em mercadoria”.
Os manifestantes distribuiram um manifesto elencando cinco razões para dizer não à Proposta de Emenda Constitucional 32.
Entre as denúncias contra a PEC, a que transforma direitos como saúde e educação em mercadorias e que só terá acesso a esses serviços quem pagar, disseram os manifestantes.
Hoje à tarde, após saber da ameaça de greve geral feita pela Central Única dos Trabalhadores, o relator da PEC, deputado Arthur Oliveira Maia, (DEM-BA), disse “que há muitas considerações feitas pelos servidores que poderam ser acatadas”, e prometeu rever o texto da proposta. “Estou fazendo um novo texto para tentar construir consensos naquilo que for possível”, disse o relator
Algumas das principais medidas previstas na PEC, tocam nas contratações, avaliações, remunerações e desligamentos de pessoal. Regras que serão válidas para novos servidores.