Concurso Nando Nascimento de grafites vai colorir câmpus da UEM

Segunda edição vai selecionar novos artistas paranaenses para realizar intervenções artísticas nos blocos da universidade

foto: ASC/UEM

Diretoria de Cultura (DCU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está em processo de elaboração do edital do Concurso de Grafite Nando Nascimento – UEM 2025. A primeira edição, no ano passado, selecionou artistas para grafitar o bloco A34 (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura). As temáticas escolhidas foram identidade, diversidade, inclusão social e valorização da universidade pública.

Para a edição deste ano, o intuito é grafitar outros blocos da UEM. Assim, o concurso selecionará artistas paranaenses para dar novas cores aos câmpus. Os temas dos grafites, de acordo com o diretor de Cultura André Rosa, serão decididos em diálogo com os responsáveis por cada bloco participante.

Cada setor/departamento deverá arcar com o custo total de R$ 4,8 mil. Neste valor, está inclusa a remuneração do artista selecionado e os devidos impostos. O processo de seleção dos/as artistas será coordenado pela Diretoria de Cultura.

Os/As responsáveis por setores ou departamentos da UEM que tiverem interesse em receber um grafite em seus respectivos  blocos  devem enviar  um e-mail para sec-dcu@uem.br até o dia 10 de fevereiro.

Em setembro de 2024, duas obras de arte visual foram permanentemente expostas nas paredes do prédio da  Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), dentro da primeira edição do  Concurso de Grafite Nando Nascimento.

Os grafites foram assinados pelos artistas plásticos Héu ek e Seth Dazrua, vencedores do concurso daquele ano.

A ação integra o selo Ocupa UEM – Arte e Cultura. A intenção do Diretor de Cultura é ocupar espaços e transformar os prédios da UEM em arte.  “Queremos que o concurso aconteça anualmente e que mais setores façam adesão ao projeto. Queremos a UEM como se fosse uma obra de arte ao ar livre”, explicou André Rosa.  Um dos grafites, assinado pelo curitibano Seth Dazrua,  foi sobre a valorização da educação pública, contando a ascensão das comunidades negras ao curso superior. Outro artista, o  londrinense Juscelino do Nascimento, conhecido como Héu Ek,  pintou motivos indígenas. Ambos usaram tinta acrílica para fazer as bases e o restante em spray.

ASC/UEM