A Secretaria municipal de Saúde divulgou hoje os dados do segundo levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) no município. Maringá tem 2,9% de risco de infestação de infestação. O Índice Lira estabelece como baixo risco os infestações até 1%,; de 1,1 a 3,9% o risco é considerado medio e acima disso alto.
“A dengue é endêmica. Os resultados obtidos neste segundo Lira reforçam que as ações que temos feito são efetivas. No entanto, os cuidados devem continuar e vamos intensificar a limpeza de imóveis, as instruções de combate à dengue e as visitas diárias dos ACEs nos imóveis”, diz o gerente de zoonoses Eduardo Alcântara.
O Lira divide Maringá em cinco setores. A regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, registrou o maior índice de infestação, de 4,6%. O menor percentual foi registrado na regional 2 (UBSs Quebec, Grevíleas, Portal das Torres, Império do Sol, Paris VI, Mandacaru e Vardelina) e na regional 4 (UBSs Vila Esperança, Zona 7 e Zona 6), onde o índice foi de 2,1% em ambas. A regional 3 registrou índice de 2,8% e a regional 5 obteve 2,3%. Confira em anexo o Lira completo
COM 6,8% UBS DA MORANGUEIRA REGISTRA MAIOR RISCO DE INFESTAÇÃO EM TODO O MUNICÍPIO
O maior índice de infestação do mosquito da dengue por Unidade Básica de Saúde (UBS) foi registrado na UBS Morangueira, com 6,8%. Na sequência está a UBS Pinheiros, com 4,62%. Os menores índices foram encontrados nas UBSs Quebec (1,2%), Zona 6 (1,4%) e Universo (1,46%). O levantamento também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito (44,6¨%) foi registrado em pequenos depósitos móveis como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros.
“A integração entre secretarias contribui para estabelecermos um cronograma de trabalho para recuperação de imóveis que estão fechados durante a semana, o que totaliza quase 50% dos imóveis visitados, além da realização de vistorias, limpezas de fundos de vale e fiscalização com autuações. Importante lembrar que o combate à dengue é um dever de todos nós”, explica o secretário de Saúde, Clóvis Melo.