“Nesse último Lira, o índice médio de 0,6 traz um pouco de tranquilidade, mas temos que lembrar que o clima nesse período de inverno também favoreceu para a redução dos focos. Com esses dados poderemos programar estratégias para enfrentar o novo período que começa já em agosto. A região noroeste da cidade foi a mais afetada, mas os mutirões e a passagem do fumacê ajudou muito reduzir o número de casos positivos”, explica Ribeiro.
A liderança dos bairros mais afetados no último levantamento ficou para a UBS da Vila Esperança com 217 casos e 1,20% de infestação.
Em segundo lugar aparece a Vila Morangueira que tem 1,20 de infestação e 161 casos confirmados da doença. A Zona 7 também está entre as UBSs que estão acima do índice recomendado; 1,15% de infestação e 218 casos confirmados no último levantamento.
Acima ou no limite de 1,0 de infestação aparecem ainda, o Jardim Industrial com 1,10 e 75 casos e Guaiapó Requião com 1.0.
Um dos bairros que são exemplo de boa recuperação em relação ao último estudo Lira é o Jardim Olímpico que após a realização de dois mutirões para retirada de lixo e o uso do fumacê, conseguiu baixar o índice de infestação para 0,20. No bairro da zona noroeste foram confirmados 645 casos. Um dos fatores que fizeram com que o bairro tivesse tantos casos, é o hábito de armazenamento incorreto de água para reuso. A UBS do conjunto residencial Ney Braga registro 0,0 de infestação neste levantamento; lá também, foram os mutirões para retirada de lixo e a passagem do fumacê produziram efeito positivo apesar de o bairro ter registrado em todo o período epidemiológico 516 casos positivos de dengue.