A praça do antigo aeroporto de Maringá acolherá no próximo dia 31 as 21 horas o palco do show da banda brasileira de maior expressão internacional. O Show do SEPULTURA é um daqueles acontecimentos que apesar das ausências dos Cavaleras, deve atrair fãs de todo o canto do país ou pelo menos da região sul do Brasil. O evento gratuito é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura no contexto da virada cultural que um dia antes terá show da cantora Gal Costa.
A apresentação ocorre em uma brecha da turnê que tem por exemplo nesta quarta-feira, 14, apresentação em Leoben na Áustria, em Augusburg na Alemanha um dia depois, em Jódar na Espanha no dia 16, e outros seis shows até o fim do mês antes de chegar à cidade canção.
Se você é do tipo que gosta de ficar sentadinho em uma cadeirinha enquanto a música rola, esse show não é para você. O SEPULTURA arrasta multidões por anda passa no mundo inteiro e seu Heavy Metal conquistou milhões de aficcionados que certamente vão balançar o chão de um jeito que faria avião decolar se lá na velha pista ainda houvesse um.
As mudanças na composição do quarteto criado em 1984 pelos irmãos mineiros Igor e Max Cavalera são muitas, e tudo aconteceu em meio a relações conflituosas que culminaram com a saída de Max; o período conturbado e de transformações chegou a fazer pensar que seria o fim da banda, mas não foi isso que aconteceu; o legado é muito grande, a fama e qualidade da música não caíram apesar das mudanças que também se refletiram levemente no estilo musical.
Há quem diga, e entre eles o próprio Max, que o SEPULTURA não existe mais, e que a Glória de hoje, é reflexo da Glória do passado, e quem sabe, entende, mas O FATO é que em 38 anos de existência a banda produziu mais de 30 trabalhos entre álbuns de estúdio, ao vivo, eps e coletâneas. A quantidade de prêmios é expressiva e inclui dois discos de ouro nos Estados Unidos e dois na Inglaterra.
O vocalista Derrick Green entrou na banda só em 1998, o guitarrista Andreas Kisser é das antigas, está no grupo desde 1987, Eloy Casagrande comanda a bateria desde 2011 e o baixista Paulo Junior, o dinossauro resistente, único da banda que faz parte da composição original e inesquecível, que não obstante tudo, continua fazendo história.
Maringá que se prepare, pois vem rock de verdade por aí, é SEPULTURA, é sonzeira sem limites.
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