Diretor-geral da Aneel destaca papel de Itaipu na integração regional e descarbonização

Sandoval Feitosa visitou a usina nesta quinta-feira (13) e participou de encontros com a diretoria da empresa. Segundo ele, a integração é o caminho para o desenvolvimento da América Latina

fotos: Sara Cheida/Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional tem um papel decisivo na liderança do Brasil na geração de energia limpa e renovável e no esforço de integração do País com a América Latina. A afirmação é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, que visitou a hidrelétrica nessa quinta-feira (13).

Ele também participou de encontros com o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e com os diretores André Pepitone (financeiro executivo), Renato Sacramento (técnico executivo), Iggor Rocha (administrativo) e Carlos Carboni (de Coordenação).

“Aqui nós temos um projeto que envolve o desenvolvimento de dois países (Brasil e Paraguai), ao longo de 50 anos, de forma harmoniosa, e que nos dá a certeza de que a integração do Brasil com a América Latina será o caminho a ser seguido para impulsionar o desenvolvimento dessa região”, afirmou

Feitosa já conhecia a Itaipu, mas foi a primeira vez que fez uma visita técnica à hidrelétrica. No Edifício da Produção, foi recebido pelo diretor técnico executivo, Renato Sacramento, e pelos superintendentes de Operação, Rodrigo Pimenta, e de Manutenção, Marco Aurelio Siqueira Mauro. Ele conversou com operadores na Sala de Despacho de Carga e acompanhou parte dos trabalhos de manutenção da unidade 9A.

fotos: Sara Cheida/Itaipu Binacional

“O orgulho da engenharia nacional só aumenta conhecendo Itaipu. Itaipu tem dado uma grande contribuição para o povo brasileiro e paraguaio e, certamente, a sua concepção e a manutenção do projeto em elevados níveis de eficiência e de performance organizacional nos dá a certeza de que os dois países tomaram a decisão certa ao construir a usina”, elogiou.

O diretor-geral da Aneel afirmou que o advento de novas fontes renováveis, como a solar e a eólica, não reduz a importância de empreendimentos hidrelétricos como Itaipu. “Muito pelo contrário”, ele enfatizou. “As novas fontes de energia serão importantes para assegurar a neutralidade de carbono ao longo das próximas décadas. Mas a segurança energética, o controle da geração de eletricidade no Brasil ainda contará durante muitos anos com a geração hidrelétrica”, disse. “E Itaipu, em função da sua grandiosidade, continuará permitindo que as novas fontes se desenvolvam e continuem dando a liderança do Brasil na geração de energia limpa e renovável.”

fotos: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Sandoval Feitosa visitou a usina acompanhado da assessora Fernanda Carvalho. Pela Itaipu, acompanharam os assessores da Diretoria Financeira Marcio Ferreira Bortolini e Flaviano da Costa Masnik.

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 3 bilhões de MWh. Em 2023, foi responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e 88% do Paraguai.

ASC/ITAIPU BINACIONAL