A delegação do Maringá Futebol Clube já está na capital de Alagoas onde neste domingo (11) enfrenta o Centro Sportivo Alagoano, mais conhecido CSA a partir das 19h no Estádio Rei Pelé.
A viagem começou às 15h20 em voo ´que partiu de Maringá com escalas nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Brasília (DF), onde a delegação teve tempo para jantar. O voo que levou o Dogão da capital brasileira até Maceió durou cerca de 3 horas e o desembarque ao destino aconteceu como previsto a 1h da manhã do sábado. É previsto também um treino na véspera da partida, e por questões obvias, horário e local não serão informados.

O time só tem dois desfalques. O lateral direito Cristovam está se recuperando de lesão; já o volante Buga cumpre suspensão automática pela expulsão contra o Confiança na última rodada. Lucas Bonifácio que entrou na partida contra o time de Sergipe aos 31 minutos do primeiro-tempo justamente para fazer as vezes do volante expulso, deve ser o titular na posição. O jovem é promissor e Castilho não esconde que gosta do estilo de jogo do garoto que além de marcar bem, tem ótimo passe e quando a oportunidade se apresenta é ousado, arrisca avançar, tanto que já fez até gol.
“Entrar jogando contra o CSA é uma possibilidade; tenho treinado muito para estar pronto. Se o Castilho precisar de mim estou preparado para entrar. Tenho certeza que ele fará o que for melhor para o time”, disse o jogador de 23 anos que tem cara de menino. Antes de chegar ao Dogão, Bonifácio passou pela Portuguesa, São Caetano, Guarulhos e Oeste.

“É um volante que joga um futebol moderno, é versátil e que tem muita personalidade”, disse ontem (8) em entrevista coletiva o treinador maringaense que está há 13 partidas invicto com seu Dogão.
Sobre Jorge Castilho, há que se dizer, que nem os boatos que voltaram a circular essa semana sobre o pretenso interesse do Athletico Paranaense em levá-lo para a capital, tiraram a habitual serenidade do técnico. Respondendo ao repórter Edivaldo Ferreira da Rádio Jovem Pan Maringá, ele disse que fica feliz de ser lembrado mais uma vez porque é resultado de um bom trabalho que ele e sua equipe estão fazendo, mas deixou claro que não vai deixar que o cisco de informação entre em sua cabeça e atrapalhe o desempenho do Dogão.
“Para mim como treinador é importante ser lembrado, mas o foco é sempre focar no presente”, enfatizou Castilho.
O treinador maringaense tem pela frente uma maratona de 4 jogos em 14 dias, que teve como início essa longa viagem, que entre ida e volta de Maceió soma quase 7 mil km na rota áerea programada. Depois, o time recebe o Botafogo (PB) no WD no domingo (18), em uma das partidas que junto com essa contra o CSA neste domingo, promete ser das mais difíceis do certame; na sequência, o Dogão volta à estrada e segue até Belo Horizonte para disputar a partida da volta da Copa do Brasil contra o Atletico Mineiro na quarta (21). Depois de tudo isso, o MFC terá pela frente outra viagem; dessa vez até Anápolis, onde no domingo (25) enfrenta o Atlético, velho conhecido da Série D.
Sobre o tema, Castilho explica que a ótima logística do clube que é assinada pelo gerente de futebol Maurício Trombetta, “tem sido fator importante para o bom desempenho”, e que sabendo disso, procura focar somente no próximo adversário que atende pelo nome de CSA.
“A gente sabe que as dificuldades que vamos enfrentar lá. Temos que impor nosso ritmo e fazer nosso jogo para que as coisas possam acontecer”, afirmou Castilho.
CSA TEM PROBLEMAS PARA ESCALAR O TIME QUE PEGA O DOGÃO

Com dois empates, uma derrota e apenas uma vitória após quatro rodadas, o time de Maceió tem apenas cinco pontos e ocupa a 10ª colocação do certame 2025 da Série C. Na estreia em casa contra o Anápolis, o CSA decepcionou e cedeu o empate ao time de Goiás. O empate com o ABC fora de casa também não passou fácil na garganta do fanático torcedor do Azulão Marujo. Com a vitória por 2 a 1 contra o Naútico na terceira rodada, parecia que o CSA estava engrenando, mas a a derrota por 1 a 0 para o Ypiranga em Erechim (RS) na última rodada, fez o botão de alerta acender mais um vez.
Com a derrota no sul, o Azulão saiu do G8 e o técnico Higo Magalhães sabe que a vitória contra o Maringá, pode não só trazer de volta seu time ao grupo que garante vaga na segunda fase da competição, mas acima de tudo servirá a restituir a confiança à torcida e aos jogadores.
COPA DO BRASIL, DESGASTE FÍSICO E DESFALQUES DO AZULÃO
Assim como o Maringá, um dos fatores que pode ter contribuído à queda de rendimento e à consequente derrota para o Ypiranga, foi o desgaste físico. Antes de viajar ao Rio Grande do Sul onde jogou no dia 4, o Azulão havia recebido o Grêmio de Porto Alegre pela Copa do Brasil. A partida disputada no dia 30 de abril foi muito desgastante e terminou com a vitória do CSA por 3 a 2.
O treinador vai ter dor de cabeça para escalar seu time que não poderá contar com o lateral direito Felipe Albuquerque que de origem é zagueiro. Ele tomou vermelho na última partida. Para complicar ainda mais o bicho, Vidal, que substituiria o titular, quebrou o dedão do pé e está encostado no departamento médico. Higo não parece preocupado e não esconde a escalação provável do time que deve entrar em campo. O CSA deve começar a partida com Gabriel Felix, Vander, Betão, Islan e Enzo; Gustavo, Camacho e Brayann; Marcelinho, Guilherme e Tiago Marques.
ARBITRAGEM