A partida entre Tombense e Retrô válida pela segunda fase da Copa do Brasil jogada ontem à noite em Tombos (MG) se encaminhava para a decisão por pênaltis quando aos 39 minutos do segundo tempo dois jogadores do time da casa se chocaram dentro da área e o árbitro marcou pênalti.
Sem VAR, acabou sendo inútil a reclamação dos jogadores do time de Camaragibe.
Alex Sandro cobrou o pênalti, o goleiro Jean rebateu e ele mesmo botou para dentro.
O autor do gol que havia entrado no jogo há poucos minutos, disse que não viu o lance, e com um sorriso escondido no rosto disse acreditar “que se o árbitro marcou é porque teve pênalti”.
Final Tombense com gol de pênalti inexistente 1, Retrô eliminado 0.
É ridículo ver jogadas sendo paradas porque jogadores se machucam e isso é do jogo, e se o time adversário não pára dá a maior briga, e depois ver lances decisivos como esse de ontem que valeu a vitória, a passagem de fase no torneio mais importante do país, além de muito dinheiro, sendo ignorados por profissionais que seguramente precisam se interrogar sobre seus princípios éticos.
Foram duas vergonhas sem fim. A primeira no erro do árbitro Paulo Roberto Alves Junior e a segunda o modo discarado como o time do Tombense não admitiu que não houve falta.
Quanto mais a FIFA mexe, mais piora as coisas. Jogos infinitos com acréscimos de até 15 minutos, erros grotescos por falta do VAR e erros do VAR estão transformando o futebol em outra coisa, que não sabemos exatamente o que é.
Com a vitória o time do Tombense de Minas fatura R$ 2,1 milhões.
O time do Tombense ignorou o princípio do fair play e não reconheceu que não houve falta no lance do pênalti que só envolveu jogadores de seu time.