Flim 2022 – Daniela Arbex lembra que “A Vale sabia” no livro Arrastados

Jornalista e escritora foi a atração principal da primeira jornada da Festa Literária Internacional do Livro de Maringá.

Flim 2022  - Daniela Arbex lembra que "A Vale sabia" no livro Arrastados

foto - OFATOMARINGA.COM

As atividades previstas no programa da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Maringá começaram bem cedo neste feriado de Finados, mas a abertura oficial do evento que prossegue até o dia 6 só aconteceu hoje, 2,  as 19 horas sob a lona do Circo Literário montado no Centro de Convivência Comunitário Renato Celidonio.

O prefeito Ulisses Maia ressaltou os investimentos que a administração fez nos últimos anos na pasta mesmo durante os últimos dois anos de pandemia e lembrou que a Flim cresceu e se tornou internacional graças à política pública.

 

“Não existe Cultura sem previsão orçamentária, sem destinar recursos, falar de cultura é só papo furado , e nós dobramos o investimento porque entendemos que a população precisa ter acesso e contato com informação que abre a cabeça e promove o diálogo”, disse o prefeito.

 

 

 

“Não escrevo sobre tragédias, escrevo sobre falhas que levaram a tragédias” DANIELA ARBEX

 

A escritora e jornalista Daniela Arbex foi a primeira atração da Festa Literária de 2022. Autora de Holocausto Brasileiro, best-seller e melhor livro de reportagem em 2013 pela Associação Paulista de Críticos, Arbex também ganhou o prêmio Jabuti em 2016 com o livro Cova 321, e escreveu também o livro sobre o incêndio na Boate Kiss. No bate-papo conduzido pelo secretário de Cultura Victor Simião – Daniela falou também sobre o livro Arrastados, que desvenda os bastidores e as verdades escondidas de uma tragédia que podia ser evitada porque não foi de caráter natural, mas provocada pelo homem. Mineira,

Arbex mergulhou em uma viagem sem fim para descobrir tudo sobre a vida do povo e os mortos de Brumadinho. A jornalista conta que passou um ano e meio acompanhando os trabalhos dos médicos legistas do IML de Brumadinho; ela descobriu e escreveu em Arrastados que as vítimas fatais haviam perdido a camada da pele que dá cor à pessoa, e que todos os homens, brancos, negros e pardos haviam morrido iguais.

 

Veja a entrevista exclusiva com Daniela Arbex