O Grêmio de Esportes Maringá é pior time do Brasil em 2024, e o que atesta isso são os números dos 27 campeonatos estaduais de primeira e segunda divisões.
Veja como foram as performances dos piores;
Em Alagoas, o Cruzeiro jogou sete vezes, perdeu todas, marcou dois gols e sofreu onze.
No Rio de Janeiro, o Audax perdeu todas as onze que disputou, só marcou um gol, tomou 20 e ficou com saldo negativo de 19.
já o Progresso de Roraíma jogou 4 vezes, perdeu todas, fez um gol e tomou 21, mas o sofrimento acabou logo porque o campeonato por lá é curto.
Enfim, o Batalhão de Tocantins também perdeu todas e terminou com saldo negativo de 11 gols, mas o único que terminou com saldo negativo de 32 gols sem ter vencido nada, é o Grêmio de Maringá.
Do Íbis, que sempre contou vantagem de ser por muitos anos o pior de sempre, nem dá para falar nada porque de uns tempos para cá, andou figurando até mesmo no quadrangular final do Pernambucano. Em 2023, o Íbis venceu sete jogos enquanto o Grêmio só venceu dois.
Se o objetivo de quem está à frente do comando do Grêmio de Esportes Maringá era macular o belo currículo do Galo do Norte, então podemos dizer que conseguiram em cheio. A campanha na Segundona 2024 terminou neste domingo, 30, em Apucarana com mais uma derrota; dessa vez foi para o Laranja Mecânica por 1 a 0.
Com a derrota de hoje, o time que não merece vestir a camisa do Grêmio, e nem mesmo pronunciar o seu nome, terminou o campeonato com nove derrotas em nove partidas, levou 36 gols, fez 4 e ficou com saldo negativo de 32 gols.
Nunca, mas nunca mesmo, o Grêmio e seu torcedor teve que suportar tanta vergonha.
O Grêmio de Esportes Maringá já foi tricampeão paranaense da 1ª divisão e campeão brasileiro em 1969 (título não reconhecido pela CBF, mas foi), e agora luta para não sumir definitivamente.
Seria hora de buscarmos muitas explicações para tudo o que aconteceu no passado para entendermos o que levou ao fracasso o clube que já teve mais de 10 mil sócios e um patrimônio enorme com seu clube campestre – o inesquecível Vale Azul. Seria hora também de saber onde foram parar os troféus das conquistas dos três paranaenses, sobretudo aquele de 1977.
Quem já teve em campo jogadores como Didi, Nivaldo, Ferreirinha, Itamar e tantos outros, esse ano teve que ver jogadores desesperados para jogar, vindo de longe, jogando e indo embora, dando lugar a outros que tiveram que enfrentar a mesma sina da falta de estrutura.
OS NÚMEROS DO GRÊMIO NO CAMPEONATO DA SEGUNDONA 2024
A diretoria, se é que se pode chamar de diretoria, não realizou apresentação dos jogadores, isso porque os jogadores só começaram a chegar na cidade dias antes da estreia em Foz do Iguaçu.
No dia 05 de maio, o Galo Fake foi goleado por 7 a 0 em Foz do Iguaçu para um time que ao final da fase de classificação só somou dez pontos. Como torcedor do Grêmio desde 1976, ano em que meu pai me levou pela primeira vez ao WD, nunca vi o Grêmio sofreu uma derrota por mais de três gols; aliás, só me lembro de um 3 a 0 para o grande Internacional de Porto Alegre na estreia do Brasileirão em 1978, lá no Rio Grande.
Uma vergonha que não parou por aí, porque teve coisas piores ainda.
Nas redes sociais dos torcedores, se ouvia dizer que logo chegariam novos jogadores, um time inteiro de bons atletas, mas isso não aconteceu e veio a segunda goleada. Dessa vez foi 4 a 1 para o Rio Branco em pleno WD no dia 11 de maio.
Na terceira rodada no dia 19 de maio em Apucarana, nova derrota por 2 a 0. Ao final do certame, o Apucarana também foi rebaixado para a Terceira Divisão com apenas 6 pontos.
Na quarta rodada, o Grêmio jogou contra o Patriotas em Curitiba. A derrota por 1 a 0 deu a impressão que haviam avanços, mas não foi nada disso, porque o time continou a perder e a ser goleado.
De volta ao WD na quinta rodada, nova goleada por 5 a 0 para o Iguaçu.
Achou pouco, pois é, foi pouco mesmo, porque na sexta rodada no dia 10 de junho veio mais uma goleada no WD; a maior da história do Galo que só levou tantos gols assim quando enfrentou o Santos de Pelé. Final Nacional de Campo Mourão 8 a 0.
O desespero do torcedor aumentou muito depois dessa goleada, porque todo esperava que o time abandonasse a competição para preservar o mínimo de dignidade da história do time. O jogo seguinte na sétima rodada era em Paranavaí. O torcedor do Vermelhinho do Fim da Linha que já foi saco de pancadas do Grêmio, lotou o estádio no dia 16 de junho para ver um massacre que não aconteceu. O ACP venceu por 2 a 1, e isso só foi possível porque após a derrota para o Nacional, o REC de Rolândia forneceu um time inteiro para os incompetentes da diretoria tentarem aliviar o massacre que prosseguia.
Na oitava rodada no dia 21 de junho, o Galo foi a Curitiba e diante de 13 mil paranistas foi derrotado em modo humilhante por 6 a 2 para o Paraná Clube.
Neste domingo, 30 de junho, até parecia que o Galo somaria um pontinho, mas aos 30 do segundo tempo o Laranja Mecânica fez seu golzinho, fechou a conta, e talvez tenha fechado as portas da agremiação para sempre.
Para o torcedor resta a esperança de ver algum empresário do futebol ter coragem e vontade de investir em um time que não tem mais nada. Os torcedores que viram o Grêmio campeão em 1977 se lamentam; quem viu e está vivo tem no mínimo 56 anos, e muitos já morreram. Restam somente os guerreiros da torcida organizada Galo Terror que só foi fundada em 1989, e que mesmo diante de tanta desgraça, não desistiram de apoiar o Grêmio neste desastre de 2024.
Se é para continuar assim, é melhor parar. Já deu !