GREVE DA UEM: CEP põe fim à suspensão do calendário acadêmico mas comando de greve mantém a paralisação.

Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá confirma que professores que quiserem dar aulas "infelizmente podem"

GREVE DA UEM: CEP põe fim à suspensão do calendário acadêmico mas comando de greve mantém a paralisação. 
                
                    Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino  de Maringá  confirma que professores que quiserem dar aulas "infelizmente podem"

O Conselho de Ensino e Pesquisa da UEM, CEP, decidiu na tarde de hoje, (01), pôr fim à suspensão do calendário acadêmico que ele mesmo havia suspenso dia 29 de junho, três dias após a deflagração da greve de servidores e professores na instituição. 

A retomada do calendário, não põe fim à greve, mas pode reabrir um capítulo que parecia concluso com o parecer do CEP no ínicio da greve.

Na ocasião, o conselho suspendeu o calendário, para atender a reivindicação que o comando de greve havia apresentado ao reitor Júlio César Damasceno, um dia antes em uma reunião na reitoria. 

Em prática, a suspensão do calendário acadêmico anulou toda e qualquer aula ou prova aplicada após a deflagração da greve, e isso conteve grupos de professores que não queriam aderir à greve e que insistiam em continuar a lecionar para alunos que continuavam a comparecer ao câmpus.

A decisão do CEP acontece para atender a condição imposta pelo Governo do Estado no decreto 2.199/19 que autoriza renovação dos contratos de 100 docentes temporários e de 18 mil horas semanais de trabalho em troca da retomada do calendário acadêmico. 

O jogo de xadrez continua pois em teoria, à partir de quinta, dia 2, a decisão deve restituir validade a aulas e provas que eventualmente serão ministradas. Resta saber se quem não queria entrar em greve, moverá a próxima peça e contrariando o comando de greve tentará retornar às atividades. 

Respondendo a uma interpelação em sua página de facebook, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Ensino de Maringá

confirma que professores que professores que quiserem dar aulas “infelizmente podem”