França está paralisada devido a uma greve geral “ilimitada”.
Milhares de trabalhadores protestam, em várias cidades do país, contra a polémica proposta do presidente Emmanuel Macron, que pretende transformar o sistema de pensões, eliminando 42 subsistemas.
Convocada pelas grandes associações sindicais, a intersindical e interprofissional, a greve afeta, em especial, o setor dos transportes. De acordo com a Sociedade Nacional de Caminhos de ferro Francesa, apenas um em cada 10 comboios de alta velocidade está a circular.
Motoristas de pesados, de táxis e de ambulâncias juntaram-se, também, à paralisação.
Estabelecimentos de ensino, museus e muitos serviços públicos estão encerrados, um pouco por toda a França.
A meio da manhã, sete das oito refinarias francesas estavam paradas devido à forte adesão à greve por parte dos trabalhadores.
O braço de ferro entre Governo e sindicados promete continuar, com o Executivo a afirmar que vai manter o rumo e com os sindicatos a prometerem continuar a greve se Emmanuel Macron não abandonar esta reforma do sistema de pensões.