A embarcação, com 35 pessoas a bordo, passava sob uma ponte a curta distância do Parlamento húngaro, em Budapeste, quando colidiu com outro barco, afundado-se rapidamente.
O coronel Adrián Pál, da polícia de Budapeste, explicou que “as condições meteorológicas não facilitam as operações. O nível das águas do Danúbio está a subir e a distância que os mergulhadores conseguem ver, debaixo de água, é muito curta. E a chuva continua.”
Com o avançar das horas, cada vez mais se teme o pior, como explica a jornalista da euronews, Anna Flori, que sublinha que é possível “ver como o rio está alto e a corrente é forte, junto à ponte Margaret, onde ocorreu o acidente, por isso é cada vez mais improvável encontrar alguém com vida, tantas horas depois do sucedido”.
As autoridades húngaras têm estado em contacto permanente com Seul. A Coreia do Sul ofereceu toda a assistência possível, como explica o presidente Moon Jae-In, que ordenou “a utilização de todos os canais diplomáticos disponíveis para cooperar com o governo húngaro, para acelerar as operações de resgate”, bem como “colaborar na investigação do acidente”.
Algumas das vítimas mortais já foram identificadas e a polícia húngara abrir um inquérito criminal para tentar apurar as causas e circunstâncias exatas da colisão.
Este naufrágio é já um dos mais graves no país. O último registado no Danúbio aconteceu em 1996, perto de Viena, e saldou-se na morte de oito pessoas, que viajavam num barco de bandeira eslovaca.