O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá – SISMMAR – reinvidica desde 2016, início do primeiro mandato do prefeito Ulisses Maia, a isonomia salarial para agentes e auxiliares administrativos que ganham menos do que assistentes e assessores administrativos. Para que a isonomia seja alcançada pondo fim à luta da categoria, seria necessário aumento de cerca de 27%. A isonomia era uma das promessas de campanha do prefeito, mas encontrou barreiras na LRF.
Uma proposta do Executivo estipulando 20% de aumento a auxiliares e agentes administrativos já virou projeto de Lei e a previsão era que seria votado na manhã desta terça-feira, 19, na 13ª sessão ordinária da Câmara maringaense.
A proposta da prefeitura também foi aprovada em assembleia do Sismmar na segunda-feira (11). 403 servidores votaram pelo SIM, 63 servidores votaram pelo NÃO e houve 2 abstenções, mas o projeto de Lei não entrou na pauta de hoje, 19, e os representantes do sindicato ficaram preocupados com a situação, já a questão tem que ser resolvida antes da virada do mês.
A presidente do Sismmar explica que o aumento que a prefeitura propõe não resolve o problema porque não cria igualdade entre os salários, mas entende que as razões para a não concessão do valor integral depende também de questões ligadas ao limite prudencial de gastos com salários previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
“A resolução do problema não virá com a aprovação desse aumento, por isso vamos elaborar uma proposta e vão submeter a todos os candidatos a prefeito, já que dentro deste mandato não será possível obter a isonomia”, explicou Iraídes.
O vereador Alex Chaves (MDB) – líder do Executivo na Casa de Leis explica que a questão é exatamente essa, e que o FATO que o projeto não tenha entrado em pauta nesta terça, não significa que não será aprovado em tempo para que o benefício seja concedido dentro do tempo previsto.
“Não entrou hoje porque está nas mãos do jurídico da Casa que está verificando se a ação está dentro da legalidade. Eventualmente pode nem entrar na quinta-feira, 21, mas depois disso ainda teremos outras duas sessões antes do final do mês e com certeza aprovaremos a proposta que tem apoio da ampla maioria dos edis”, explicou Chaves