“ISSO É CRIME”: Prefeitura de Maringá denunciará Hospitais ao MP, afirma Ulisses Maia

"Isso é omissão de socorro às crianças; isso é crime", diz o prefeito

"ISSO É CRIME": Prefeitura de Maringá denunciará Hospitais ao MP, afirma Ulisses Maia
                
                    "Isso é omissão de socorro às crianças; isso é crime", diz o prefeito

ATUALIZAÇÃO: 17H18 – 7/4/2022

A Prefeitura de Maringá publicou Nota Oficial informando que “sobre o anúncio feito nesta quarta, 6, à noite pela Santa Casa de Maringá, em suas redes sociais, relativo à suspensão de atendimentos pediátricos, a Prefeitura de Maringá informa que a Secretaria de Saúde do Município fez hoje, 7, uma vistoria no Hospital e não verificou-se superlotação, o que não justifica a emissão do comunicado por parte da administração do mesmo. Dessa forma, o atendimento deve seguir dentro da sua normalidade. Já o Hospital Paraná informou que a publicação não é do atual momento, por fim, a prefeitura manterá fiscalização e auditoria permanente para que nenhum hospital da cidade deixe de atender urgência e emergência”.

leia também

“Não há superlotação na Santa Casa”, conclui vistoria da Secretária de Saúde de Maringá

O prefeito Ulisses Maia anunciou através de suas redes sociais e também através do canal oficial de whatsapp da comunicação da administração que a prefeitura vai denunciar dois hospitais de Maringá ao Ministério Público por omissão de socorro. 

A afirmação de Ulisses foi feito as 22 horas de ontem, 6, e se refere a comunicados feitos pelos hospitais Paraná e Santa Casa. 

A Santa Casa publicou Nota Oficial na tarde de quarta-feira, 6, informando que “em virtude do aumento de casos de Queixas Respiratórias”, o hospital está trabalhando no limite de sua capacidade instalada e com superlotação no Pronto Atendimento Infantil. No documento, o hospital informa ainda que “suspendeu temporariamente os atendimentos” de crianças, “exceto de pacientes do Plano Santa Casa Saúde”. 

O Hospital Paraná também emitiu Nota Oficial informando “que devido ao aumento expressivo de casos de síndromes respiratórias, quadros gripais e casos de diarreia e vômitos, o Pronto Atendimento está com tempo de espera acima do normal”.

De acordo com o documento, os casos menos graves estariam com espera de até 4 horas em horários de pico e pede para que os pacientes com sintomas leves, assintomáticos e sem comorbidades não compareçam ao Pronto Atendimento.

Veja os comunicados publicados pelos hospitais: