Radicado em Curitiba, o jornalista e professor Valdir Cruz é catarinense de Caçador. Atuou por mais de 30 anos em importantes veículos de comunicação do Paraná e do Brasil; formado na Federal do Paraná e pós graduado em Comunicação contemporânea pela PUC/PR, Cruz trabalhou como repórter no Estadão, foi diretor de jornalismo na CNT, Rede Massa, foi repórter, editor e chefe de redação na TV Bandeirantes, teve passagens como assessor de imprensa na Câmara Municipal de Curitiba e atua como professor nas universidades UniBrasil Centro Universitário e Tuiuti.
“Temos que respeitar as pessoas, temos que aprender a viver em sociedade”. Isso acontece, segundo Valdir Cruz porque o brasileiro é mal habituado e tem dificuldades em seguir regras. “Temos péssimas referências como o presidente da república que indica remédios que são comprovadamente nocivos para a saúde, como a hidroxocloroquina que se usada por uma semana pode causar cegueira; ou como o ministro Onix Lorenzoni que diz estar tomando ivermectina e hidroxocloroquina, ou ainda como o desembargador que ao ser multado tenta dar uma carteirada em um GM, e que ao perceber que o servidor é honesto, o chama de analfabeto; são essas as referências que fazem com que o brasileiro se candidate a ser o povo com maior número de contagiados e vítimas fatais do mundo”, critica firmemente o experiente jornalista.
A COMUNICAÇÃO E A PANDEMIA
“A comunicação aprendeu muito com o coronavírus; aprendeu a checar fatos, a desmentir boatos, a ser fiel às informações, mas temos excesso de autoridades na composição das notícias e pouca presença do povo”.