Motoristas de aplicativos participaram na manhã desta terça-feira, 26, no centro de Maringá de uma carreata contra a PL 12/2024 que tramita no Congresso Nacional com objetivo de regulamentar a profissão.
De um carro de som se ouvia frases como “o sindicato não nos representa, não aceitamos essa Lei injusta”. Eles pararam diante da Câmara Municipal e convidaram os edis maringaenses que estavam em sessão a apoiarem as reivindicações da categoria.
Os motoristas não aceitam a limitação de horas de trabalho e também não concordam com o valor que o projeto de Lei pretende estabelecer para a hora trabalhada.
A proposta apresentada pelo governo prevê benefícios como auxílio-maternidade, contribuição ao INSS e pagamento mínimo por hora de trabalho no valor de R$ 32,10.
A jornada de trabalho em uma mesma plataforma não poderá superar as 12 horas diárias. Os trabalhadores devem realizar ao menos 8 horas diárias para ter acesso ao piso da categoria.
Em Maringá se estima que cerca de oito mil pessoas trabalhem com algum tipo de aplicativo de transporte.