O secretário-geral das Nações Unidas disse aos líderes do grupo das maiores economias mundiais, G20, que meias medidas não impedirão o colapso climático total. A abertura da Cúpula em Nova Delhi, na Índia, aconteceu neste sábado.
António Guterres defendeu o reforço da união e muito mais ambição ao apresentar os pontos da sua Agenda de Aceleração.
Justiça climática e transição justa
O líder das Nações Unidas apontou ainda o clima como a área prioritária para demonstração de liderança do G20 para que se “mantenha viva a meta de 1,5ºC”.
Ele pediu a restauração da confiança com base na justiça climática e uma transição justa e equitativa para uma economia verde.
Guterres enfatizou ainda o novo ato de Solidariedade Climática promovendo esforços adicionais dos grandes emissores para as diminuir. Ele pediu o apoio dos países mais ricos para que as economias emergentes alcancem o objetivo.
No início deste ano, o secretário-geral apresentou a Agenda de Aceleração para que os países desenvolvidos neutralizem as emissões líquidas “o mais próximo possível de 2040 e que as economias emergentes o façam o mais próximo possível de 2050”.
Países em desenvolvimento
Como segunda prioridade, Guterres pediu liderança do G20 na revitalização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS.
Para o líder da ONU, deve haver união no apoio ao estímulo de pelo menos US$ 500 bilhões para se alcançar o propósito.
Na ocasião, ele falou ainda de uma reforma em favor de um mecanismo eficaz de resolução da dívida apoiando a suspensões de pagamentos, alargamento de prazos de empréstimo e “taxas mais baixas em condições mais justas aos países em desenvolvimento”.
Guterres apelou para ação conjunta para salvar a terra e salvaguardar o futuro comum. onu news