foto: Harun Tulunay/
Em todo o mundo, o número de novos casos de varíola dos macacos cresce, a não ser na última semana quando houve uma queda de 21%.
Desde o início do ano, 96 países notificaram a doença com mais de 40 mil confirmações em laboratório. Deste total, 12 terminaram em mortes.
Crianças e mulheres contaminadas
Na região do leste do Mediterrâneo, foram registrados 35 casos da varíola dos macacos, mas nenhum óbito.
A OMS afirma que as vacinas são um auxílio adicional, mas até o momento os estoques são limitados e ainda não se sabe como a imunização funcionará. Não foi criada ainda uma vacina para a varíola dos macacos, mas muitos médicos dizem que quem foi imunizado contra a varíola pode ter alguma proteção.
Para a agência da ONU, quando as doses chegarem, a prioridade deve ser dada a quem foi exposto ao vírus, aos agentes de saúde e funcionários de laboratórios.
A varíola dos macacos continua se espalhando a mais países em todas as seis regiões de atuação da OMS.
Ainda que a doença esteja, na maioria, afetando homens que fazem sexo com homens, todos correm risco. A agência informou que existem crianças e mulheres contaminadas no leste do Mediterrâneo.
Vigilância sanitária deve aumentar para conter o vírus
A OMS ainda está recebendo informação sobre modo de transmissão e a eficácia da vacina. A agência diz que tudo deve ser feito para conter a transmissão através de diagnóstico, isolamento e rastreamento de contato das pessoas contaminadas. A informação é uma aliada poderosa para proteção de todos.
O diretor-geral da OMS recomendou o aumento da vigilância sanitária e de medidas de prevenção e controle. A agência vai continuar apoiando a pesquisa sobre as vacinas, tratamento e outros recursos.
A agência informou que segue apoiando os países-membros e seus parceiros. ONU NEWS