Hoje é o DIA MUNDIAL DOS POBRES, que se encontram no centro da mensagem e da prática de Jesus, que os proclama bem-aventurados e para os quais anuncia a boa notícia do evangelho, cura suas enfermidades e reparte o pão. Dos pobres nos afastamos e procuramos nos proteger. Nos tornamos indiferentes à sua penúria e sofrimento. Entretanto, se os acolhemos, como irmãos e assumimos suas causas e sua luta por justiça, Deus nos dirá: “Vinde benditos de meu Pai, pois tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, era estrangeiro e me acolhestes. ” Mt 25, 21-46.
O evangelho desse 33º. domingo narra que, depois da longa jornada da Galileia para a Judeia, passando pela Samaria, Jesus acompanhado dos discípulos e de muita gente que foi sendo arrebanhada pelo caminho, chega a Jerusalém. Admirados comentavam sobre a beleza do templo. Jesus os atalha dizendo: “Virão dias em que não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”. O templo virara o lugar do conluio da religião com o poder político e com o poder econômico. Corrompera-se a religião: “Minha casa é casa de oração, e vós as transformastes em covil de bandidos” Lc 19, 46. Jesus expulsa os mercadores do templo e anuncia tempos difíceis, na família, na sociedade, com perseguições e morte para os discípulos e muito engano dos que se apresentam como seus enviados e novos messias. “Não os sigais”, ordena Jesus Lc 21, 8. Prega enfim a confiança em Deus: “Nem um fio de cabelo de sua cabeça, se perderá” e arremata: “… por vossa perseverança, salvareis vossas vidas” Lc 21, 19.