Não deu para o Maringá Futebol Clube que vai ter se contentar com o acesso à Primeira Divisão como prêmio nesta temporada anormal.
Com vários desfalques por causa da Covid mas também por contusões e expulsões, o Dogão só precisava de um empatinho para meter a mão na taça de campeão paranaense. O time maringaense havia vencido por 1 a 0 a partida de ida em Pato Branco no último domingo.
Apesar de ter que jogar com um time incompleto, o MFC foi para cima do Azuriz, tentou fazer um gol para liquidar a fatura definitivamente. Até os 70 minutos de jogo o Azuriz não parecia ter bola para chegar ao gol do Dogão. Na verdade, o Azuriz se defendeu e cadenciou o jogo, cozinhou o galo, ops, cozinhou o Dogão, fez um aos 77 minutos, gostou do lanche e comeu logo mais dois em poucos mintuos, ops, fez logo mais dois gols, 3 a 0.
O time do Azuriz assim como o Maringá mostraram durante todo o campeonato que possuiam qualidade técnica comparável a clubes da série A. Na última rodada da fase de classificação, o MFC havia ganhado por 3 a 1 neste mesmo Willie Davids que hoje teve que se curvar à estratégia do Pato que soube explorar as deficiências derivadas dos desfalques.
Acontece.
É preciso saber aceitar e até mesmo ficar feliz pela conquista que traz de volta a cidade para a série A do futebol paranaense. O projeto do Dogão não foi prejudicado mas a taça vai para Pato Branco. Dói, mas serve também como advertência.
No ano que vem, esse mesmo Azuriz lutará com o Dogão para não cair.