A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná (Espen), da Polícia Penal do Paraná (PPPR), promoveu um curso de primeiros socorros a 35 servidores da Regional de Maringá, no Noroeste, que serão multiplicadores de conhecimentos .
O curso foi ministrado pelos enfermeiros Janaína Marcolino e Marcos Martins da Silva, da Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM), que também é servidor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Eles abordaram técnicas voltadas especialmente ao ambiente prisional.
Com carga de 8 horas, entre teoria e prática, o curso teve como objetivo desenvolver habilidades e atitudes diante de situações que demandam a prestação de primeiros socorros a uma vítima de acidente ou de mal súbito, cujo estado físico põe em risco a sua vida. Os ensinamentos visam manter as funções vitais da pessoa atendida e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.
O diretor adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, enfatiza que cursos como este são promovidos pela PPPR em todo o Estado.
“Este curso tem uma grande importância pois habilita nossos servidores não apenas no interior dos estabelecimentos prisionais, mas diante de qualquer situação que demande sua ação e seu entendimento técnico de como proceder em caso de urgência e emergência. Esses avanços têm sido atribuídos pela Espen em todo o Estado do Paraná para que nossos policiais estejam cada vez mais em condições de atuar em casos de crise e situações de risco”, destaca.
O diretor da Espen, Rodrigo Fávaro, afirma que o conhecimento nesta área é indispensável a qualquer cidadão, pois trata-se de um conhecimento prático e objetivo que pode fazer toda a diferença e uma situação de risco à vida.
“O conhecimento em primeiros socorros é pragmático, fundamental a qualquer cidadão, pois preserva nosso maior bem, que é a vida. Em questões emergenciais, nas quais de início não se tem muitos recursos disponíveis, as manobras que pedem o domínio da técnica de primeiros socorros podem ser utilizadas a qualquer momento e ser imprescindíveis para o salvamento de uma vida”, enfatiza.
Segundo a coordenadora da Espen em Maringá, Adriana Romano, o curso de primeiros socorros segue as diretrizes da Espen, que visa promover o desenvolvimento e proporcionar ações de capacitação para todos os servidores do sistema penal, nas suas mais diversas áreas de atuação, como policiais penais, técnicos, de apoio e administrativos.
“Nesse sentido, teremos nas unidades penais servidores com formação básica em primeiros socorros, podendo salvar vidas durante uma emergência com a qual se deparem, sendo habilitados para realizar o primeiro atendimento até que o socorro especializado chegue”, diz Adriana.
O coordenador da Regional da Polícia Penal de Maringá, Júlio César Vicente Franco, destaca a importância da qualificação e salienta que a PPPR incentiva cursos como esse, pois o servidor qualificado atende melhor a demanda do sistema, empregando o tratamento penal adequado. “Cursos como o de primeiros socorros deixam o servidor apto para garantir a sua segurança, do seu colega de trabalho e também dos internos”, reforça.
Para a enfermeira, Janaína Marcolino, a capacitação foi além de passar conhecimentos, pois propiciou momentos de interação e troca de experiências entre os participantes. “No atendimento de uma vítima em área hostil, os envolvidos devem falar a mesma língua e estarem extremamente alinhados, para garantir que os riscos sejam minimizados e que a pessoa receba melhor tratamento”.
Com 12 anos de experiência no Samu, o enfermeiro Marcos explicou aos servidores como funcionam alguns procedimentos do Samu, como a pessoa deve se portar ao ligar para o 192, as informações precisas que devem ser passadas e se realmente aquela pessoa precisa desse tipo de atendimento. AEN\PR