Os prefeitos da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) criaram uma comissão para ampliar o número de doses das vacinas contra a COVID-19 destinado para a população residente nas 30 cidades da área de abrangência da entidade. A decisão foi tomada durante reunião mensal dos gestores realizada na manhã desta quarta-feira (9), por meio de videoconferência.
A Comissão é formada por seis prefeitos. Suzie Aparecida Pucillo Zanata, de Astorga; Carlos Eduardo Armelin Mariani, o Duda, de Atalaia; Ivonéia de Andrade Aparecido Furtado, a Enfermeira Ivonéia, de Mandaguari; Victor Celso Martini, de Marialva; Marcondes Araújo da Costa, o Doutor Marcondes, de Munhoz de Mello; e Moacir Olivatti, de Nova Esperança.
Levantamento
Na próxima semana, o colegiado vai realizar o primeiro encontro para debater as ações a serem colocadas em prática. O ponto de partida serão as informações que o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, reuniu na visita a Brasília, onde manteve uma série de contatos com ministros e técnicos do Governo Federal; e um levantamento da 15ª Regional de Saúde sobre a distribuição das doses e o andamento da campanha de vacinação nos municípios da Amusep.
De acordo com Victor Martini, de Marialva, que sugeriu criar a Comissão, a proposta é obter mais informações do Estado, da União e de outras fontes para aumentar a oferta de doses e imunizar um número maior de pessoas na região. “Nós não podemos ficar esperando. Temos que agir de forma organizada e com o potencial político da Amusep para negociar mais vacinas para os nossos municípios”, destaca.
Crea
Na reunião, os prefeitos também conheceram a agenda parlamentar do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, no Paraná. O presidente do Crea-PR, engenheiro Civil, Ricardo Rocha de Oliveira, ressalta que a agenda é uma ação desenvolvida há mais de dez anos e proporciona uma série de ferramentas para auxiliar os prefeitos a elaborarem políticas para melhorar a qualidade de vida e para ampliar a oferta de serviços públicos para a população.
LIS
Outro item da pauta do encontro, foram os projetos executados pelo Laboratório de Inovação na Saúde (LIS). Principalmente os relacionados ao combate à pandemia da COVID-19 e ao tratamento, monitoramento e acompanhamento aos pacientes que apresentaram quadros graves da doença e tiveram que ser internados em leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Ederlei Ribeiro Alkamim, diretor da 15ª Regional de Saúde, um dos idealizadores do LIS, aproveitou a oportunidade para fazer um resgate do histórico da constituição do Laboratório, considerado uma iniciativa inédita e pioneira no Paraná. Tudo começou a partir da percepção dele ao participar das conferências municipais, assim que assumiu o cargo.
Com uma proposta em mente, ele procurou o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), professor doutor Júlio César Damasceno, que abraçou a ideia de pronto. A Amusep, também, ingressou de imediato. Em seguida, o LIS ganhou corpo com as presenças de representantes do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde (Cresems), Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep); da Escola de Saúde Pública do Paraná; da Unicesumar, Uningá, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sebrae, e uma dezena de instituições e empresas.
