A Prefeitura de Maringá investe em ações para monitoramento da dengue e atuação estratégica para combate da doença. Nesta terça-feira, 31, a Secretaria de Saúde apresentou o 4º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2023. Os dados, coletados entre 25 e 30 de setembro, mostram que o índice de infestação predial é de 1,4%, considerado risco médio. O município também divulgou informações completas por Unidade Básica de Saúde (UBS) e os principais criadouros do mosquito da dengue.
O gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Eduardo Alcântara, explica que o índice do 4º Lira de 2023 está dentro do registrado nos últimos anos no mesmo período. “É um resultado de quase risco baixo e que reforça que as ações do município para combate da dengue tem funcionado”, diz. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% risco médio e acima de 4% alto risco.
O Lira divide Maringá em cinco setores. A regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, registrou o maior índice de infestação, de 2,2%. O menor índice, de 0,5%, foi na regional 4, que reúne as UBSs Vila Esperança, Zona 7 e Zona 6. A regional 5 registrou índice de 1,5%, seguida pela regional 2 (1,1%) e regional 3 (1%).
No recorte por UBS, o maior índice de infestação do mosquito da dengue foi registrado na unidade da Vila Operária, com 7,80%. Na sequência, aparecem as UBSs Internorte e Parigot de Souza, com 7,30% e 4,35%, respectivamente. As UBSs Portal das Torres, Paris VI, Ney Braga e Zona 6 tiveram o menor índice, com 0,20%. Confira em anexo o levantamento completo.
O 4º Lira também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito (44,6%) foi registrado em pequenos depósitos móveis como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros.
O secretário de Saúde, Clóvis Melo, destaca a importância do trabalho desenvolvido pelos agentes de combate às endemias. “Temos atuado diariamente, com vistorias nas residências e orientações sobre a prevenção da doença. Também intensificamos as ações aos fins de semana com mutirões aos sábados. O Lira é uma ferramenta muito importante para esse trabalho e define as áreas que precisamos atuar de forma mais concentrada”, afirma.
Para ampliar as iniciativas, a Secretaria de Saúde realizará mutirões aos sábados até o final do ano. No último sábado, 28, o mutirão ocorreu nos bairros Zona 7 e Vila Esperança. Durante o dia, os agentes de combate à endemias realizaram vistorias nas residências. O próximo mutirão será em 11 de novembro. ASC