A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta terça-feira, 8, uma ação de combate à dengue na Catedral e na praça, utilizando a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI Aedes). A estratégia, aplicada em locais de grande circulação, conta com o inseticida Fludora Fusion, recomendado pelo Ministério da Saúde. O produto fixa em superfícies porosas e cria uma barreira de proteção por até seis meses, impedindo o pouso e a desova do mosquito Aedes aegypti.
A iniciativa faz parte de uma ação preventiva da Secretaria de Saúde iniciada em março, que também já foi realizada no Terminal Urbano, na Rodoviária e no Aeroporto Regional, além de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de grande porte e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Nosso objetivo é reforçar a proteção da população em locais de grande movimentação. Desde o início do ano, já registramos 900 casos de dengue na cidade e não podemos deixar esse número aumentar. Contamos com o apoio da população para evitar novos focos do mosquito”, destaca o secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi.
A operação foi coordenada pelo biólogo Fábio Castelo, especialista em controle de arboviroses e consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS). A equipe contou com nove agentes de combate às endemias, além de um supervisor geral, o coordenador e o gerente do departamento de Zoonoses.
Os agentes utilizaram atomizadores costais motorizados para otimizar a pulverização do inseticida. As áreas tratadas incluíram o gramado ao redor da Praça da Catedral, quiosques, parque infantil, bancos, escadarias, rampas, o piso de concreto da praça e do estacionamento. Dentro da Catedral, o produto foi aplicado embaixo dos bancos, nas paredes, atrás do púlpito, na secretaria e em todos os andares da Catedral.
“Com a proximidade da Páscoa, a Catedral recebe um fluxo maior de fiéis e nós estamos intensificando a proteção. Estamos aplicando um inseticida com ação residual para reduzir a presença do mosquito e evitar que as pessoas sejam picadas”, explicou o biólogo Fábio Castelo.
A Secretaria de Saúde realizará a aplicação do BRI a cada quatro meses, com monitoramento contínuo para garantir a eficácia do método.
ASC/PMM