O setor de eventos de Maringá volta às ruas para pedir isonomia em relação a outros setores como restaurantes e igrejas, que de acordo com o decreto em vigor podem receber até 50% de sua capacidade de público declarada nos registros oficiais da prefeitura e do Corpo de Bombeiros. A manifestação está marcada para começar às 9h da manhã no pátio do estádio Willie Davids.
Os organizadores prometem sair em carreata a partir das 9h30 seguindo pela Prudente de Moraes em direção à avenida Paraná, depois pela Brasil e enfim se dirigindo à prefeitura de Maringá. Em frente à entrada principal acontece um ato pedindo a publicação de um decreto flexibilizando as regras dos eventos em modo detalhado e diversificado, de acordo com os vários segmentos que compõem o setor.
De acordo com Rony Cézar Guimarães, proprietário da tradicional casa de eventos organizados, e vice-presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Maringá, Sindihotel, explica que o setor acredita que “liberar eventos organizados vai criar oportunidades para que as pessoas deixem de participar de eventos que não seguem estritamente os protocolos de combate à Covid. Precisamos rever as regras e desmembrá-las para adequá-las ao tipo de evento que se pretende organizar”, diz o empresário. “Regras para festas de casamento são diferentes das que temos que aplicar para eventos empresariais; a dinâmica é diferente, e nós que gerimos eventos de grande porte sabemos como fazer, e faremos mais do que os decretos pedem, pois somos os primeiros interessados que tudo corra perfeitamente e em segurança”, explicou Rony Guimarães.
PROTESTO E ENCONTRO COM SECRETÁRIOS DE SAÚDE E DO SIACOM
Até o momento 50 empresas do setor já confirmaram participação na carreata, mas apesar do protesto, os empresários dizem que querem levar para as ruas uma mensagem positiva. “Queremos mostrar que aprendemos muito sobre o que devemos fazer para voltar a gerar empregos, divisas, impostos e crescimento. As pessoas precisam saber que se a prefeitura liberar amanhã os eventos organizados com 50% da capacidade instalada do local que o abrigará, não significará que os eventos voltarão automaticamente; eu acredito que levará pelo menos 60 dias para que se comece a produzir resultados práticos com a realização de eventos”, concluiu o vice-presidente do Sindihotel de Maringá.
O protesto programado para esta terça, 9, não é um fechamento total para o diálogo. Segundo o vice-presidente do Sindihotel, ainda na terça-feira, após o protesto, ele e outros representantes do setor se encontrarão com o secretário municipal de saúde Marcelo Puzzi e com o secretário de aceleração, inovação, desenvolvimento, turismo e comunicação, Marcos Cordioli.
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