Em junho, as notícias sobre a Amazônia não eram boas. Um mês depois, ficaram ainda piores. Em um ano, até julho, a devastação da maior floresta tropical do mundo em território brasileiro aumentou 258%.
Os dados, revelados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, indicam que, no mês passado, a desflorestação na região amazônica subiu para valores recordes ao atingir uma área equivalente a 225 500 campos de futebol.
O crescimento ao longo do ano foi contínuo e continuou a subir mesmo depois de Jair Bolsonaro ter despedido o presidente do instituto que deu a conhecer o aumento significativo da perda de floresta já registado em junho.
O presidente brasileiro é favorável a uma maior flexibilidade das leis ambientais e ao desenvolvimento económico da Amazónia em detrimento das reservas indígenas. O executivo brasileiro chegou mesmo a negar o aumento da desflorestação. Mas nem com um presidente interino nomeado pelo governo os números da exploração insustentável da floresta amazónica dão sinal de abrandamento.
fonte: Euronews