As reformas exigidas pelas autoridades sanitárias para que o Hospital Psiquiátrico de Maringá possa voltar a atender devem custar mais R$ 8 milhões. O HPM foi interditado em julho desse ano pela Vigilância Sanitária depois que a Secretaria Estadual de Saúde emitiu um relatório apontando problemas na estrutura física e no atendimento aos pacientes; desde então a entidade que opera somente pelo SUS deixou de atender mais de cem pacientes que faziam tratamento na estrutura da rua Antônio Carniel.
Em setembro, juiz Nicola Frascati Junior da 2ª Vara de Fazenda Pública de Maringá negou um pedido da direção que queria reabrir o hospital.
“Não temos como arcar com todo esse dinheiro”, disse o vice-presidente Hospital Psiquiátrico de Maringá – Maurício Parisoto aos vereadores maringaenses durante a sessão ordinária da Câmara nesta terça-feira, 25.
Segundo Parisoto, o HPM é responsável por 55% dos leitos especializados em saúde mental da macrorregião de Maringá. “Nós atendemos, crianças, adolescentes e adultos, atendemos também pacientes em tratamento para a questão da drogadição. Acreditamos que ninguém quer fechar leitos psiquiátricos”, ressaltou.