Localizado no alto da Zona 5, o Bosque das Grevíleas existe desde 1964, mas com certeza esta é a primeira vez que alguém consegue registrar em vídeo a presença de uma Seriema do Mato Grosso.
Assim como os Falcões Carcarás, Maritacas, Pica-Paus, Tesourinhas e até Urutaus, a Seriema deve ter sido atraída pelo plantio de árvores frutíferas que foram plantas pela Fundação Funverde, que desde 2009 trabalha no reflorestamento e conservação do Bosque Sensorial das Grevíleas.
Em uma pausa no trabalho, nós da redação de O FATO Maringá fomos fazer o rotineiro passeio com nosso fiel escudeiro Schnauzer Ted e não levamos o celular, mas encontramos a gentileza de Kamyla Oliveira Rosa que imortalizou a presença da ave da família Cariamidae, única sobrevivente da linhagem das Carimiformes.
As seriemas são aves territoriais grandes, de pernas e pescoços longos, que variam de 70 a 90 cm. A família Cariamidae inclui dois gêneros e duas espécies que ocorrem em habitats semi-abertos e secos da América do Sul: a seriema ou seriema-de-perna-vermelha (Cariama cristata) e a seriema-de-perna-preta ou chunga-de-perna-preta (Chunga burmeisteri). A espécie Cariama cristata é encontrada em território brasileiro onde é conhecida apenas como seriema e também na Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai.
As seriemas são aves médias a grandes, medindo em média 75–90 cm (para Cariama cristata) e 70–85 cm (para Chunga burmeisteri) de comprimento. A plumagem é macia e solta, em tons de cinza com uma leve tonalidade amarela.
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