O Brasil caiu de posição, novamente, no Índice Global de Inovação (GII, na sigla em inglês), principal ranking internacional do setor.
Entre 129 países, o Brasil é apenas o 66º mais inovador. São duas posições abaixo de 2018, quando o País havia tomado um fôlego com o 64ª lugar.
Suíça, Suécia, EUA, Países Baixos e Reino Unido seguem na liderança do ranking. Além disso, a China continua a crescer — agora, no 14º lugar.
Primeiramente, um dos fatores determinantes foi a piora na avaliação dos insumos para inovação. Ou seja: ferramentas disponíveis no país para o desenvolvimento da inovação. Neste quesito, caiu de 58º para 60º lugar.
“O ranking demonstra que o Brasil tem um grande e importante trabalho pela frente para se tornar um país mais inovador”, afirma Glauco Côrte, presidente da Confederação Nacional da Indústria, parceira do GII.
“Em um ambiente de crescente competição internacional, a inovação já é um grande diferencial. E terá peso cada vez maior. É preciso agir e agir rápido”.
Brasil na América Latina
Apesar de ser a maior economia da região, o Brasil é apenas o 5º mais inovador entre as 19 economias da América Latina e Caribe. Segue atrás de Chile (51º), Costa Rica (55º) e México (56º).
Ainda assim, segundo a publicação, os brasileiros se destacam em algumas áreas. São elas:
- pesquisa e desenvolvimento.
- tecnologias de informação e comunicação (TIC).
- comércio.
- escala de mercado.
- trabalhadores especializados.
- absorção de conhecimento e criação de conhecimento — aqui, o Brasil aparece entre os 50 primeiros no mundo.
O Índice também destaca a presença de empresas globais no país. Além disso, ressalta que o Brasil é o único da região a abrigar um cluster de ciência e tecnologia de peso internacional.
O ranking internacional
O Índice Global de Inovação está na 12ª edição. Já se tornou uma ferramenta que auxilia em decisões globais para estimular a atividade inovadora.
Atualmente, o GII classifica 129 economias com base em 80 indicadores. Eles vão desde taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para aparelhos portáteis.
Por fim, a classificação é publicada pela Universidade Cornell, pelo Insead e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
A CNI e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros no Brasil.
Fonte: inova.jor