Milhões de ucranianos que fugiram da invasão russa no país chegaram à Europa, criando desafios para os países que os acolhem e para a União Europeia, por arrasto.
Este já foi descrito como o maior êxodo humano desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Para gerir as chegadas, os Estados-membros decidiram ativar a Diretiva de Proteção Temporária, uma lei europeia de 2001 que nunca tinha sido usada até agora.
O mecanismo excepcional permitirá aos ucranianos permanecer no bloco comunitário durante um período de até três anos e garante o acesso rápido e fácil a autorizações de residência, à educação, emprego, saúde e assistência social.
Todas as etapas burocráticas estão a ser simplificadas para agilizar o processo, que funciona fora do sistema de asilo normalmente sobrecarregado.
“Todos podem ter a proteção diretamente, podem trabalhar, podem alojar-se, as crianças podem ir à escola. Não haverá tempo de espera aqui”, disse Ylva Johansson, comissária europeia com a pasta dos Assuntos Internos, que considerou a ativação da diretiva uma decisão “histórica”.
Bruxelas prevê que a guerra provoque mais de sete milhões de ucranianos deslocados. Euronews