Pelo menos 207 pessoas – uma delas de nacionalidade portuguesa – perderam a vida e 450 ficaram feridas numa série de explosões esta manhã em quatro hotéis, três igrejas e um complexo residencial, ensombrando assim as cerimónias pascais na Praça de São Pedro, no Vaticano.
“Soube, com tristeza, da notícia dos graves atentados, precisamente hoje, dia de Páscoa, que trouxe dor e luto em várias igrejas e outros locais de encontro no Sri Lanka”, disse o Papa perante milhares de pessoas.
“Desejo expressar a minha proximidade afetiva à comunidade cristã, que estava reunida, e a todas as vítimas de tão cruel violência. Confio ao Senhor aqueles que desapareceram tragicamente e rezo pelos feridos e por todos aqueles que sofrem por causa deste evento dramático”, acrescentou o pontífice durante a celebração da missa pascal.
O Papa presidiu à celebração da Missa de ressurreição de cristo, mas não fez a homilia. Já na benção Urbi et Orbi, Francisco chamou a atenção para os diversos conflitos no mundo.
Atentado no Sri Lanka faz mais de 200 mortos
Uma série de atentados no Sri Lanka fizeram mais de 200 mortos, este domingo, entre os quais um português. A informação foi já confirmada pela a cônsul de Portugal, no país.
Vão já em sete o número de explosões. A mais recente decorreu em Dehiwala, perto da capital, e fez mais duas vítimas mortais.
Durante a manhã, outras seis explosões deflagraram quase em simultâneo, em Colombo, a capital, em Negombo, mais a norte, e em Batticaloa, no leste do país.
Estima-se que entre as vítimas mortais estejam 35 pessoas de nacionalidade estrangeira.
Os alvos do ataque foram quatro hotéis de luxo e três igrejas, onde decorriam as celebrações da missa da Páscoa.
O governo declarou recolher obrigatório, como medida de segurança.
Até ao momento, nenhum grupo reivindicou autoria das ações. De acordo com os Censos de 2012, no Sri Lanka 70% da população é budista, 12,6% hindu, 9,7% muçulmana e apenas 7,6% cristã.
Sobe para 207 número de mortos no Sri Lanka
Subiu para 207 o número de mortos na sequência dos atentados no Sri Lanka, onde foram ainda registados cerca de 450 feridos. Entre as vítimas mortais está um cidadão português, de Viseu.
Sete pessoas foram já detidas por estarem alegadamente relacionadas com os ataques. Durante a operação, três polícias perderam a vida.
Ao longo do dia, oito explosões abalaram o país. As mais recentes decorreram em Dehiwala e Dematagoda, perto da capital.
Mas, durante a manhã, já outras seis explosões tinham deflagrado quase em simultâneo, em Colombo, a capital, em Negombo, mais a norte, e em Batticaloa, no leste do país.
As autoridades pedem que se aguarde pela conclusão das investigações, tendo inicialmente relacionado a autoria das duas útlimas explosões a dois fugitivos à polícia e as primeiras seis a grupos extremistas. No entanto, até ao momento, nenhum grupo reivindicou a autoria das ações.
Estima-se que entre as vítimas mortais estejam cerca de 30 pessoas de nacionalidades estrangeiras.
Os alvos dos ataques foram um complexo de habitações, quatro hotéis e três igrejas, onde decorriam as celebrações da missa da Páscoa.
Como medidas de segurança, o governo declarou recolher obrigatório com efeito imediato, entre as 18h e as 6h da manhã. O acesso às redes sociais e a serviços de mensagens foi encerrado, para evitar a propagação de notícias falsas, diz o governo.
A companhia aérea Sri Lanka Airlines está a pedir a todos os passageiros que compareçam no aeroporto quatro horas antes dos voos. Apenas quem já tinha bilhete comprado e apresente os documentos de identificação poderá viajar.