A morte de dois jovens, de 16 e 20 anos, em Londrina, no norte do Paraná, no último sábado (15), após uma abordagem da Polícia Militar (PM), gerou protestos na cidade. Foram 15 tiros de fuzil contra um carro considerado suspeito, o que levantou questionamentos sobre a conduta dos agentes. Arilson diz “que há indícios de que a PM foi responsável pelas mortes e que apenas uma investigação autônoma poderá esclarecer os fatos”. Na sessão plenária desta terça-feira (18), o deputado Arilson Chiorato (PT), Líder da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), usou a tribuna para cobrar uma apuração imparcial, garantindo que a Polícia Civil e a Polícia Científica tenham autonomia para conduzir as investigações. Segundo o parlamentar, o episódio reflete um problema maior: a crescente insatisfação da população com a Segurança Pública.
Para o deputado Arilson, o alto número de protestos que se espalharam por Londrina demonstra a revolta da população. “Não é normal que uma cidade tenha 17 manifestações simultâneas. Isso mostra que as pessoas não confiam no que está acontecendo e querem respostas”, afirmou.
O deputado Arilson defendeu o uso obrigatório de câmeras corporais nos uniformes e nas viaturas da PM. “Se houvesse imagens da abordagem, não estaríamos dependendo apenas de relatos. Transparência é fundamental para garantir justiça”, argumentou. Além da investigação, o Líder da Oposição destacou a necessidade de melhorar as condições de trabalho dos policiais. Para ele, a falta de estrutura e apoio emocional contribui para o agravamento da violência. “O governo precisa assumir sua responsabilidade. Segurança Pública não pode ser tratada com descaso”, concluiu.
Arilson cobra investigação especial sobre morte de jovens em Londrina:
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