A obras de ampliação do prédio da Câmara Municipal de Maringá não vão ficar prontas até a posse do novo Legislativo que acontece no dia 1º de fevereiro de 2025. Até o momento, a empreiteira responsável pela realização teria cumprido somente 3% do total das obras, por isso, o presidente da Casa de Leis, vereador Mário Hossokawa (PP), publicou na tarde desta terça-feira (26) através de sua assessoria de imprensa, uma Nota anunciando que será necessário alugar um prédio para acomodar 8 dos 23 gabinetes necessários para acomodar parte da vereança e suas equipes.
O prédio escolhido fica na rua Padre Germana José Mayer bem ao lado da Câmara Municipal. Até o ano passado o prédio abrigava o Cartório Maringá.
O valor mensal do aluguel é de R$ 22 mil, em contrato padrão com vigência de 36 meses. No entanto, a Câmara planeja utilizar o espaço apenas até a conclusão das obras. Caso o imóvel seja desocupado antes dos primeiros 12 meses, haverá pagamento de multa por quebra contratual, conforme previsto no acordo.
AS JUSTIFICATIVAS DA CONSTRUTORA
A construtora responsável pela ampliação, a Ralt, solicitou um aditivo de 90 dias no prazo de entrega da obra. Em razão do atraso, a Câmara aplicou uma multa de aproximadamente R$ 20.500 à empresa contratada.
De acordo com a construtora, os atrasos foram ocasionados pela dificuldade em encontrar mão de obra qualificada em Maringá e por imprevistos no canteiro de obras. Durante a escavação para a instalação das fundações do novo prédio, foram encontradas tubulações elétricas e hidráulicas não previstas, que precisaram ser reparadas. A prefeitura, proprietária do imóvel, não possuía mais os projetos hidráulicos e elétricos originais, já que o edifício foi construído no início dos anos 1990.
A obra teve início em 5 de agosto de 2024, com previsão de entrega em 150 dias. O cronograma apertado se deu aos atrasos na aprovação dos projetos preliminares pelo setor responsável da Prefeitura de Maringá, que atrasou a licitação e o início das obras em cerca de 18 meses.