Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis à geração de energia elétrica no Brasil permitiram o retorno à bandeira verde no mês de agosto – ou seja, sem taxa, e mais barata. Um alívio para o bolso do povo brasileiro.
Ainda segundo a Aneel as contas de julho tiveram acréscimo de R$ 1,88, da bandeira amarela, a cada 100 kW/h consumidos. A taxa foi adotada por conta da previsão de baixo nível de chuvas para o país. Aneel informa que a bandeira permaneceu verde por 26 meses – de abril de 2022 a junho de 2024.
O Sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 e indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo considera especialmente o preço da energia e o risco hidrológico.
Em nota, a Aneel informa que com a adoção das bandeiras tarifárias, o consumidor tem participação ativa na definição da conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto”, diz um trecho da nota.
As bandeiras nas cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia vai custar mais ou menos, em virtude das condições de geração de energia. A vermelha tem um custo maior.