Depois de uma noite em que superou dramaticamente as expetativas, Donald Trump foi considerado o vencedor do estado da Pensilvânia – tornando assim impossível a Kamala Harris ganhar a Casa Branca.
Um dos estados com vitórias mais apertadas tanto em 2016 como em 2020, a Pensilvânia era universalmente considerada um Estado de vitória obrigatória para Harris.
Embora reconhecesse, ao longo da campanha, que esperava uma margem de vitória estreita, a operação de Harris vangloriou-se do seu enorme esforço de angariação e mobilização, e a vice-presidente proferiu o discurso culminante da sua campanha num grande comício na maior cidade do estado, Filadélfia – a cidade que se esperava que lhe proporcionasse a sua margem de vitória.
Esperava-se que Trump perdesse terreno entre os eleitores porto-riquenhos do Estado devido aos comentários racistas feitos por um comediante num comício uma semana antes das eleições.
No entanto, os dados das sondagens à boca das urnas mostraram que o ex-presidente melhorou de fato o seu desempenho entre a população latina do estado desde a última eleição – um padrão que até agora parece ser uma tendência a nível nacional.
Trump será o primeiro presidente a cumprir dois mandatos não consecutivos desde Grover Cleveland, em 1892, o único outro presidente dos EUA que o fez.
Trump foi eleito presidente pela primeira vez em 2016, derrotando a antiga secretária de Estado Hillary Clinton. Em 2020, perdeu a reeleição para o presidente Biden, no contexto da pandemia de covid-19.
Falando na Florida, onde acompanhou a noite eleitoral, Trump já declarou vitória e garantiu que vai resolver o problema das fronteiras e ajudar o país a “curar-se“.
“Vamos ajudar os EUA a curar-se e resolver o problema das nossas fronteiras. O país nunca viu nada assim e quero agradecer a todos. Quero dizer que lutarei por vós e pelas vossas famílias. Esta vai ser uma era dourada para a América e uma vitória para o povo dos EUA”, disse Trump.
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